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Estado de Minas DEBATE NO YOUTUBE

Kalil volta a criticar governo federal em live com Ciro, Fran�a e Mandetta

O ao vivo foi mediado por Antonio Neto e come�ou �s 19 horas


30/04/2021 23:37 - atualizado 30/04/2021 23:42

A live ficou entre os assuntos mais comentados da noite desta sexta no twitter(foto: Reprodução)
A live ficou entre os assuntos mais comentados da noite desta sexta no twitter (foto: Reprodu��o)
O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), o ex-ministro da Sa�de, Luiz Henrique Mandetta (DEM), e os ex-governadores Ciro Gomes (PDT) e M�rcio Fran�a (PSDB) participaram, nesta sexta-feira (30/4), de uma live da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB). Com a proposta de  “caminhos para a reconstru��o social”, o debate entre os pol�ticos teve foco nas elei��es de 2022, combate � pandemia e articula��es

O ao vivo foi mediado por Antonio Neto e come�ou �s 19 horas no Facebook e no YouTube da CSB. Para divulgar a live, a central criou a hashtag #Uni�oPeloBrasil e ficou em primeiro lugar dos assuntos mais comentados do Twitter Brasil.

As cr�ticas ao governo federal deram o tom da live que reuniu Kalil, Mandetta, Ciro e M�rcio Fran�a. O quarteto n�o poupou a gest�o que o governo Bolsonaro faz da pandemia da COVID-19 e disparou, inclusive, contra o ministro da Economia, Paulo Guedes.
 

Vacina  

 
Kalil afirmou que Belo Horizonte s� teve vacinas para aplicar a segunda dose em sua popula��o nesta semana porque desobedeceu orienta��o do Minist�rio da Sa�de.“O que o Brasil todo gostaria � uma lideran�a confi�vel. Se eu tivesse obedecido, eu n�o teria segunda dose”, disse.
 
Segundo ele, a indica��o do Minist�rio da Sa�de era para aplicar os “lotes 7 e 8” da vacina, usando todas para a primeira dose. Por�m, pela falta de imunizantes, pessoas que deveriam receber a segunda inje��o poderiam perder o prazo. 

“Essa coordena��o nos leva � inseguran�a total. Um desgaste emocional muito grande, do pr�prio prefeito. Um desgaste emocional do comerciante, que tamb�m sofre”, afirmou.

Kalil tamb�m criticou a polariza��o pol�tica e, principalmente, a “bolha” em Bras�lia que prejudica o pa�s. “N�o tem como comprar vacina no Brasil a n�o ser pelo governo federal”, completou o prefeito, ao afirmar que BH tem dinheiro para comprar imunizantes. 
 
“Em Bras�lia, est�o fazendo lei querendo dividir compra (de vacinas) com o SUS. Quer dizer: n�o tem o menor conhecimento da ponta, do que est� acontecendo. O problema da vacina n�o � dinheiro. � vacina (dispon�vel). N�o tem vacina para se comprar a n�o ser pelo governo federal. Esse � um problema que tem que ser debatido na CPI (da COVID-19 no Senado)”, afirmou.

Na transmiss�o, o prefeito de BH disse que est� “puto com o que est� acontecendo” no pa�s. 

'Coordena��o nacional foi mal gerida'

Kalil tamb�m destacou em sua primeira fala que BH investiu R$ 380 milh�es na compra de cestas b�sicas e kits de higiene que s�o entregues uma vez por m�s � popula��o.

E criticou, como sempre tem feito, a “falta de apoio” dos governos estadual e federal.

“O resultado na ponta � o que interessa. Ningu�m vive em Bras�lia ou em Minas Gerais. Voc� vive em Contagem ou em Fortaleza. A situa��o � dram�tica. H� um movimento dos prefeitos para que o governo do estado repasse o que deve. Eu acho que a coordena��o nacional foi mal gerida, desorganizada”, disse.

O prefeito de Belo Horizonte ainda apontou que a responsabilidade da gest�o da pandemia n�o foi “pedida” pelos prefeitos, mas foi imposta pelo Supremo Tribunal Federal. “Ningu�m pediu para tomar conta de cidade. Ningu�m foi l� na porta do Supremo pedir. Essa foi uma ordem", disse.

Polariza��o Pol�tica

Conforme Kalil, a discuss�o entre “direita e esquerda” pode provocar uma antipatia popular. “Se quer debater hoje com a popula��o que n�o seja direita ou esquerda. Pobre n�o � burro, pobre � pobre. Enquanto a elite est�pida achava que pobre era burro, tinha um caboclo que em 2003 que falou ‘pobre n�o � burro’ e ganhou a elei��o. Ent�o, o pobre est� sofrendo e vai ter antipatia desse assunto”.

Al�m disso, ele completou que os pol�ticos do centro deveriam se organizar para as elei��es de maneira interna, sem levar o debate para a popula��o.

Mandetta revelou que se entendeu com Ciro Gomes e pediu di�logo entre pessoas com diferentes ideologias. 

“Eu e Ciro conversamos e nos entendemos perfeitamente, pois os valores eram maiores. O pr�ximo passo � exatamente exerc�cios como esse em que a gente vai vendo aqueles que pregam que somos, diferentes, assim�tricos, incapazes, v�o se surpreender que n�o somos. Existem pesadelos que s� sonhos para sair deles”, explicou o ex-ministro.

Elei��es 2022

Para Kalil,� desumano falar em elei��es no meio da pandemia”. “Eu sou muito pragm�tico. N�o se tem debate pol�tico s�rio se n�o acontecer nesse pa�s um arrefecimento dessa trag�dia di�ria que n�s estamos vivendo. Isso vai gerar uma antipatia popular nunca vista”, disse.

Kalil X Paulo Guedes

 “� um liberal que deixa um projeto humanit�rio parado tr�s meses no Congresso. � um desumano. � aquela velha piada: 'o banqueiro morreu do cora��o. Morreu do cora��o como? Ele n�o tem cora��o'. Ent�o, banqueiro n�o morre do cora��o”, disse o prefeito sobre o ministro da Economia.

Kalil tamb�m disse que os ministros do governo t�m “apego” pelo cargo que ocupam e obedecem aos anseios do presidente sem question�-lo.

“O presidente manda e eles obedecem. � um apego ao cargo inexplic�vel. Essa cadeira hoje humilha. Qualquer um que levanta a bunda dessa cadeira sai muito maior. Est� a prova do ministro Mandetta aqui”, afirmou.
 
*Estagi�ria sob supervis�o do subeditor Eduardo Oliveira  




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