
“O que o Brasil todo gostaria � uma lideran�a confi�vel. Se eu tivesse obedecido a ordem que me foi dada, eu n�o teria segunda dose”, disse o chefe do Executivo municipal em transmiss�o ao vivo no canal do presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Ant�nio Neto, no YouTube.
Segundo ele, a indica��o do Minist�rio da Sa�de era para aplicar os “lotes 7 e 8” da vacina inteiramente, vacinando outras pessoas com a primeira dose. Por�m, pela falta de imunizantes, pessoas que deveriam receber a segunda inje��o poderiam perder o prazo.
“Essa coordena��o nos leva � inseguran�a total. Um desgaste emocional muito grande, do pr�prio prefeito. Um desgaste emocional do comerciante, que tamb�m sofre”, afirmou o prefeito.
O ex-ministro da Sa�de Henrique Mandetta, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) e o ex-governador de S�o Paulo M�rcio Fran�a (PSB) tamb�m participaram do debate.
'Coordena��o nacional foi mal gerida'
Kalil tamb�m destacou em sua primeira fala que BH investiu R$ 380 milh�es na compra de cestas b�sicas e kits de higiene que s�o entregues uma vez por m�s � popula��o. E criticou, como sempre tem feito, a “falta de apoio” dos governos estadual e federal.
“O resultado na ponta � o que interessa. Ningu�m vive em Bras�lia ou em Minas Gerais. Voc� vive em Contagem ou em Fortaleza. A situa��o � dram�tica. H� um movimento dos prefeitos para que o governo do estado repasse o que deve. Eu acho que a coordena��o nacional foi mal gerida, desorganizada”, disse.
O prefeito de Belo Horizonte ainda apontou que a responsabilidade da gest�o da pandemia n�o foi “pedida” pelos prefeitos, mas foi imposta pelo Supremo Tribunal Federal. “Ningu�m pediu para tomar conta de cidade. Ningu�m foi l� na porta do Supremo pedir. Essa foi uma ordem", disse.
Tamb�m ressaltou que BH investiu 25% do seu or�amento na �rea da sa�de nos anos que esteve � frente da prefeitura.
Nesta sexta, no entanto, a prefeitura confessou que n�o h� vacinas para a aplica��o da segunda dose da Coronavac (Butatan/Sinovac) em idosos de 64 a 67 anos na capital.