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Estado de Minas POL�TICA

Aziz diz que Queiroga foi 'grande decep��o' e com certeza ser� reconvocado na CPI

O presidente da comiss�o tamb�m avaliou o depoimento do ex-ministro da Sa�de Nelson Teich como o 'melhor' at� o momento


09/05/2021 16:58 - atualizado 09/05/2021 16:58

Essa frustração foi endossada pelo presidente da CPI.(foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)
Essa frustra��o foi endossada pelo presidente da CPI. (foto: Jefferson Rudy/Ag�ncia Senado)
O presidente da Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) da Covid do Senado, Omar Aziz (PSD-AM), classificou neste domingo (9) como uma "grande decep��o" a postura do ministro da Sa�de, Marcelo Queiroga, que dep�s � comiss�o nesta semana e se esquivou de declarar sua posi��o sobre o uso da cloroquina em pacientes com covid-19. Segundo Aziz, Queiroga "com certeza" ser� reconvocado para falar mais uma vez � CPI, diante das contradi��es expostas entre a pol�tica do governo Bolsonaro na pandemia e as diretrizes do Minist�rio da Sa�de.

Questionado diversas sobre o uso da cloroquina durante o depoimento na quinta-feira (6), o ministro respondeu que n�o poderia se pronunciar porque a Comiss�o Nacional de Incorpora��o de Tecnologias no SUS (Conitec) ainda est� avaliando e elaborando o protocolo de tratamento da covid-19. Isso irritou os integrantes da CPI, especialmente a c�pula do colegiado. Neste s�bado, 8, o relator, Renan Calheiros (MDB-AL), afirmou que Queiroga investiu numa estrat�gia de n�o responder �s perguntas dos senadores objetivamente e, portanto, de n�o "falar a verdade".

Essa frustra��o foi endossada pelo presidente da CPI. "Agora, o Queiroga foi uma grande decep��o, ele como m�dico cardiologista. Quando a gente perguntava se ele era a favor da cloroquina - e ele n�o citava a palavra cloroquina, falava em 'f�rmacos' -, ele jogava para a Conitec", comentou Aziz em entrevista ao historiador Marco Antonio Villa divulgada neste domingo no Youtube. Para o presidente da CPI, esse pretexto usado por Queiroga foi para "n�o magoar o chefe" e indica que o ministro � contra o uso da cloroquina em pacientes com covid-19, medicamento que n�o tem efic�cia comprovada contra a doen�a.

"Ent�o � claro no posicionamento dele que ele � contra, mas n�o quer magoar o chefe. E com certeza ser� reconvocado porque as contradi��es em rela��o � pol�tica do governo � totalmente diferente da pol�tica do Minist�rio da Sa�de. Ent�o ele deve ser reconvocado", afirmou Aziz.

Na conversa com o historiador, o presidente da comiss�o tamb�m avaliou o depoimento do ex-ministro da Sa�de Nelson Teich como o "melhor" at� o momento. Al�m de Queiroga e Teich, que foi o segundo titular da pasta no governo Bolsonaro, tamb�m falou nesta semana � CPI o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta. "Teich passou 29 dias na Sa�de, pouco ou quase nada poderia ter feito. Mesmo assim, acho que o melhor depoimento que teve foi do Teich, porque claramente ele se posiciona contra medica��o antecipada, em rela��o ao que poderia ou n�o acontecer sobre essas medica��es que est�o sendo difundidas por um grupo de pessoas", afirmou o senador.

Sem planejamento

Para Aziz, no entanto, um ponto em comum nos depoimentos dos tr�s m�dicos � que nenhum apresentou ter um "planejamento" para enfrentar a pandemia. "Nenhum deles tem planejamento, ainda est�o todos batendo cabe�a em rela��o � covid depois de um ano", avaliou o presidente da comiss�o. Apesar de lembrar que Mandetta levou � CPI a carta em que alertou o presidente sobre a gravidade da pandemia, Aziz disse que o ex-ministro tamb�m n�o conseguiu dizer � comiss�o qual foi o planejamento tocado por ele enquanto estava titular da Sa�de.

"Qual era o planejamento de testagem, de barreira sanit�ria, de comportamento? Era tudo incipiente, mas n�o havia ali um planejamento, ele n�o deixa nada planejado como ministro", criticou o senador.

O presidente da CPI ainda avaliou que n�o � uma maioria, mas, sim, uma minoria no Brasil que defende o uso de medica��es com efic�cia n�o comprovada em pacientes infectados pelo novo coronav�rus. "Parece que � uma maioria, e n�o � uma maioria. Eles t�m um poder de m�dias sociais muito grande", disse o senador.


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