Em depoimento � CPI da Covid, o presidente da Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa), Antonio Barra Torres, refor�ou que existem problemas no recebimento do Insumo Farmac�utico Ativo (IFA) usado na produ��o de vacinas contra a covid-19. "Temos visto problemas de demora pontual de chegada da IFA, em especial da China", disse nesta ter�a-feira.
Questionado pelo relator, Renan Calheiros (MDB-AL), se as declara��es do presidente Jair Bolsonaro sobre a China, que junto da �ndia � um dos principais exportadores do produto, impactam o recebimento do IFA pelo Brasil, Barra Torres disse que n�o tem informa��o sobre esse "nexo causal". "Eu n�o tenho informa��o do nexo causal. Mas tem sido noticiado e temos acompanhado (o problema no recebimento do IFA)", disse Barra Torres.
"Temos dois grandes pa�ses que det�m primazia na produ��o do IFA, um a India e outro a China. Esses pa�ses acabam influenciando um porcentual maior que 50% da produ��o de medicamentos do mundo. Observamos dificuldades, momentos que IFA demora a chegar", afirmou o presidente da Anvisa, segundo quem n�o existem dados que apontem para uma menor qualidade de produtos advindos da China.
Confian�a nas vacinas
No depoimento, Barra Torres conclamou a popula��o que "acredite e confie" nos produtos aprovados pelo �rg�o regulador, especialmente neste momento em rela��o �s vacinas contra a covid-19 com uso avalizado. "Ent�o, conclamo a popula��o que acredite e confie nos produtos aprovados pela Anvisa, principalmente, nesse momento t�o importante, as vacinas", disse.
"Eu tenho 57 anos, e, embora m�dico, e portanto j� poderia at� pleitear a vacina��o um pouquinho mais cedo. Mas eu hoje sou um m�dico gestor, eu n�o sou mais um m�dico de atender na emerg�ncia como fiz durante 20 anos. Ent�o, assim que minha faixa et�ria for contemplada, irei ao posto de sa�de e tomarei a vacina que estiver l� aprovada pela Anvisa", afirmou.
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