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Estado de Minas POL�TICA

'N�o houve precipita��o da Sa�de em comprar vacina da �ndia', diz Barra Torres


11/05/2021 12:18

Em depoimento � CPI da Covid, o presidente da Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa), Antonio Barra Torres, afirmou que a negativa do �rg�o em rela��o imunizante indiano da Bharat Biotech, a vacina Covaxin, se deu pela falta de um relat�rio t�cnico que aponte a qualidade de seguran�a e efic�cia do produto. Segundo ele, pode haver nos pr�ximos dias a submiss�o de um novo pedido de importa��o � Anvisa em rela��o ao imunizante, diante da "tradi��o" da �ndia em "responder r�pido" a apontamentos feitos pela Anvisa.

Questionado pelo relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), se houve precipita��o por parte do governo federal em comprar o imunizante sem o aval pr�vio da Anvisa, Barra Torres respondeu que n�o. "N�o houve, porque o processo ainda pode ser aproveitado, ent�o entendo que n�o houve", disse o presidente da Anvisa.

"(O relat�rio) comprova essa da qualidade de seguran�a e efic�cia atrav�s da publicidade que d� aos m�todos pelos quais se chegou naqueles �ndices. Ent�o, esse � um documento condicionante, sem ele n�o � poss�vel autorizar a importa��o excepcional, ent�o, no caso da importa��o, esse foi o motivo", explicou Barra Torres sobre o relat�rio cobrado pela Anvisa.

"A �ndia tem uma tradi��o de responder r�pido a esses apontamentos, e o Minist�rio da Sa�de tem feitos reuni�es com a Anvisa a respeito desse novo pedido de importa��o, o que ali�s � feito em qualquer an�lise vacinal. S�o reuni�es pr�vias justamente para que essas discrep�ncias sejam sanadas atrav�s de documentos que chegam, e acreditamos que nos pr�ximos dias poder� haver uma submiss�o de um novo pedido por parte do minist�rio", disse Barra Torres.

Insumos

No depoimento, o presidente da Anvisa criticou a concentra��o da produ��o de insumos essenciais para medicamentos e imunizantes em pa�ses espec�ficos. Segundo ele, tornar o Brasil, "amanh� ou depois", autossuficiente na fabrica��o desses produtos "ser� um fator de for�a e soberania nacional com certeza".

"Entendo que a produ��o de insumos essenciais, e a� amplio esse conceito para qualquer campo da atividade humana, se deu por comprovado com o advento da pandemia, que � estrat�gico, � soberano, e � essencial. A opini�o que tenho � que, ao longo de d�cadas, e d�cadas de capitalismo, que classifico como selvagem, que visava o lucro exclusivamente da empresa, m�o de obra barata e atratividade fiscal, f�bricas e mais f�bricas foram colocadas em pa�ses onde havia atratividade fiscal, m�o de obra mais barata, fartura de insumos", afirmou Barra Torres.


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