
Apesar da compra e do grande volume desse lote, o governo Bolsonaro rejeitou v�rias propostas da farmac�utica no ano passado. Al�m disso, em nota divulgada no perfil oficial do Twitter, o Minist�rio da Sa�de e o governo do Brasil ironizaram a inten��o da empresa.
Conforme o presidente regional da Pfizer na Am�rica Latina, Carlos Murillo, os primeiros contatos com todos os pa�ses, para venda das vacinas, ocorreram no mesmo momento, entre maio e junho de 2020.
Ao longo do ano passado, a empresa tentou, sem sucesso, fechar contratos com o Brasil e at� enviou uma carta ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e a outras autoridades politicas.
Ao longo do ano passado, a empresa tentou, sem sucesso, fechar contratos com o Brasil e at� enviou uma carta ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e a outras autoridades politicas.
"Nossa oferta de 26 de agosto, como era vinculante, e como est�vamos nesse processo com todos os governos (de outros pa�ses) tinha validade de 15 dias. Passados esses 15 dias, o governo do Brasil n�o rejeitou, mas tampouco aceitou", contou Murillo, em depoimento � Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) da COVID, nesta quinta-feira (13/5).
O presidente da Pfizer revelou � CPI que a empresa voltou a oferecer as vacinas para o Brasil em novembro, por�m tamb�m n�o foram aceitas.
Era de conhecimento p�blico que o governo federal estava com dificuldades de negociar com a farmac�utica, como revelado pela Pfizer em 7 de janeiro deste ano.
Com uma nota, a empresa disse que ofereceu ao governo brasileiro comprar um lote de 70 milh�es de doses da vacina e tentou contato, sem �xito novamente.
Com uma nota, a empresa disse que ofereceu ao governo brasileiro comprar um lote de 70 milh�es de doses da vacina e tentou contato, sem �xito novamente.
O lado do governo federal
No mesmo m�s, no dia 23, o governo federal respondeu � carta no Twitter oficial.
“O Governo Federal/Minist�rio da Sa�de informa que recebeu, sim, a carta do CEO da Pfizer, assim como reuniu-se v�rias vezes com os seus representantes”, diz o primeiro tu�te de uma sequ�ncia de tr�s publica��es que terminam com o link da nota oficial.
“O Governo Federal/Minist�rio da Sa�de informa que recebeu, sim, a carta do CEO da Pfizer, assim como reuniu-se v�rias vezes com os seus representantes”, diz o primeiro tu�te de uma sequ�ncia de tr�s publica��es que terminam com o link da nota oficial.
“Por�m, apesar de todo o poder midi�tico promovido pelo laborat�rio, as doses iniciais oferecidas ao Brasil seriam mais uma conquista de marketing, branding e growth para a produtora de vacina, como j� vem acontecendo em outros pa�ses”, apontava a publica��o.
“J� para o Brasil, causaria frustra��o em todos os brasileiros, pois ter�amos, com poucas doses, que escolher, num pa�s continental com mais de 212 milh�es de habitantes, quem seriam os eleitos a receberem a vacina”, finaliza o fio.
Al�m de afirmar que estava negociando com outras empresas de vacina na �poca, a nota tamb�m diz que “em nenhum momento, o Governo Federal, por meio do Minist�rio da Sa�de fechou as portas para a Pfizer” e citou dificuldades de transporte e armazenamento da vacina.
Leia a nota oficial completa neste link.
Leia a nota oficial completa neste link.
Veja a publica��o:
Por�m, apesar de todo o poder midi�tico promovido pelo laborat�rio, as doses iniciais oferecidas ao Brasil seriam mais uma conquista de marketing, branding e growth para a produtora de vacina*, como j� vem acontecendo em outros pa�ses.
%u2014 Governo do Brasil (@govbr) January 23, 2021
*Estagi�ria sob supervis�o da subeditora Kelen Cristina