
Para Aziz, se o colegiado tomasse esse vi�s mais "autorit�rio", como classificou, dando voz de pris�o a todas as contradi��es e omiss�es apresentadas ao grupo, isso poderia colocar em risco a credibilidade do da CPI da pandemia, reafirmando que essas contradi��es e omiss�es, quando necess�rio, ser�o enviadas ao Minist�rio P�blico Federal (MPF). "Muitas pessoas acham que a gente pode resolver esse problema se enforcar tr�s ou quatro pessoas em pra�a p�blica ou apedrejar, n�o, n�s n�o vamos resolver isso assim, n�s vamos resolver buscando a verdade", afirmou.
O presidente do colegiado tamb�m voltou a ratificar sua insatisfa��o com a decis�o do Supremo Tribunal Federal (STF) de conceder um habeas corpus ao ex-ministro da Sa�de Eduardo Pazuello para que ele tenha o direito de ficar em sil�ncio na CPI. Para Aziz, o general � uma "pe�a chave" para a conclus�o das investiga��es do grupo, sendo o ministro que passou mais tempo � frente da pasta da Sa�de durante a pandemia. "Uma s�rie de coisas que foi na atua��o dele, infelizmente a gente n�o vai ter como saber", avaliou.
Aziz tamb�m comentou sobre os depoimentos do ex-ministro das rela��es exteriores Ernesto Ara�jo, que acontece nesta ter�a-feira (18/4), e da secret�ria de Gest�o do Trabalho do Minist�rio da Sa�de, doutora Mayra Pinheiro, conhecida como "capit� cloroquina", agendada para quinta-feira (20).
Sobre Ara�jo, Aziz adiantou que ele ser� questionado sobre quais foram os esfor�os do minist�rio na aquisi��o de vacinas e os esfor�os realizados nas negocia��es com a China para libera��o do ingrediente farmac�utico ativo (IFA) necess�rio para produ��o dos imunizantes contra COVID-19.
Sobre a doutora Mayra, Aziz foi mais enf�tico. Segundo ele, a m�dica, que defendeu abertamente o uso de f�rmacos sem a efic�cia comprovada para o tratamento da COVID, defendia isso dentro do Minist�rio da Sa�de. "N�o foi � toa que numa sala do Pal�cio do Planalto tinha l� um decreto colocando na bula da cloroquina que o medicamento teria que ser usada para o covid, ent�o n�o foi de gra�a isso, n�o caiu do c�u, algu�m redigiu aquilo, e eu tenho certeza absoluta que foi redigida por um especialista, n�o foi redigida por um general", declarou o senador.