
Os requerimentos do senador, que � suplente da CPI, v�m na esteira do depoimento de Carlos Murillo, presidente da Pfizer na Am�rica Latina. Murillo afirmou aos senadores que Carlos Bolsonaro participou de uma reuni�o de negocia��o de vacinas com integrantes do governo no Pal�cio do Planalto, em dezembro de 2020. Estavam no encontro a diretora jur�dica da Pfizer, Shirley Meschke, a gerente de Rela��es Governamentais, Eliza Samartini, o ent�o secret�rio de Comunica��o Social, F�bio Wajngarten, e o assessor especial da Presid�ncia para Assuntos Internacionais, Filipe Martins.
"A potencial exist�ncia de um 'Minist�rio da Sa�de' paralelo, respons�vel por aconselhar extraoficialmente o presidente da Rep�blica quanto �s medidas de combate da pandemia, deve ser amplamente esclarecida quanto � extens�o de sua atua��o, � periodicidade de encontros e reuni�es, aos membros que dele participavam, ao conte�do das discuss�es e ao efetivo poder de cada qual no convencimento para a tomada de decis�es", escreveu Vieira no pedido que passar� pelo crivo da CPI.
Na sua avalia��o, � igualmente necess�rio avaliar a movimenta��o financeira de Carlos Bolsonaro "desde o in�cio da pandemia, aferindo-se se houve acr�scimo em seu patrim�nio que tenha sido compat�vel com a sua capacidade econ�mica, de modo a afastar qualquer d�vida a respeito de eventual locupletamento il�cito".
N�o foi apenas em Carlos, por�m, que o senador mirou. Vieira tamb�m fez requerimentos cobrando a quebra de sigilos de Fabio Wajngarten e de empresas ligadas a ele; do ex-ministro da Sa�de Eduardo Pazuello; de Filipe Martins e do empres�rio Carlos Wizard. H� tamb�m pedidos de convoca��o de Martins e Wizard.
"O regular procedimento da quebra de sigilo se torna incontorn�vel, sem o qual seria praticamente imposs�vel a esta CPI alcan�ar a verdade dos fatos, seu compromisso com a sociedade brasileira, com a Constitui��o, com a democracia e, de forma candente, com os familiares e amigos das mais de 430 mil v�timas da pandemia e de seu agravamento decorrente de atos omissivos e comissivos do governo federal", justificou o senador.