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Estado de Minas CPI DA PANDEMIA

Aziz sobre mortes em Manaus: 'N�o faltou dinheiro. Houve incompet�ncia'

Presidente da CPI afirma que houve falta de log�stica e atribui a responsabilidade aos governos federal e estadual e pessoas envolvidas na crise no Amazonas


19/05/2021 13:32 - atualizado 19/05/2021 15:01

Omar Aziz disse que faltou dinheiro para oxigênio no Amazonas(foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)
Omar Aziz disse que faltou dinheiro para oxig�nio no Amazonas (foto: Edilson Rodrigues/Ag�ncia Senado)

O presidente da CPI da COVID no Senado, Omar Aziz (PSD-AM), condenou nesta quarta-feira (19/5) as a��es que levaram o estado do Amazonas a viver falta de oxig�nio nos hospitais no come�o do ano, o que causou muitas mortes.

Durante breve discurso na sess�o de interrogat�rio ao ex-ministro da Sa�de Eduardo Pazuello, ele afirmou que houve muita incompet�ncia nas esferas estadual e federal para que o caos no sistema de sa�de fosse agravado na pandemia do coronav�rus.
 
Ele dirigiu as palavras ao senador governista Luiz Carlos Heinze (PP-RS), que atacou prefeitos e governadores por terem desviado o dinheiro vindo do Pal�cio do Planalto.
 
 
"As pessoas misturam o �bito e atribuem a dinheiro. N�o foi falta de dinheiro. N�o teve nenhum presidente que mais passou dinheiro como o Bolsonaro. Faltou log�stica e teve muita incompet�ncia. E n�o foi s� do governo estadual ou federal, foi de muita gente envolvida”, afirmou Omar Aziz. 
 
“Quando se trata de morte, a gente n�o fala em dinheiro. A verdade � que o ex-ministro pode dizer tudo aqui. Pode dizer que n�o admite cloroquina, que se gastou milh�es. N�o foi falta de dinheiro. O estado do Amazonas e o governo federal tinham dinheiro. As pessoas morreram por falta de oxig�nio”, completou Omar Aziz.
 
O senador disse tamb�m que, por v�rias vezes, tentou buscar bal�es de oxig�nio para tentar aliviar o problema no Amazonas, mas n�o obteve �xito.
“Eu n�o estava fora do meu estado, eu estava l�. Recebi mensagens de amigas e amigos dizendo: 'Meu pai est� sem oxig�nio'. E eu ligando para ministro, ligando atr�s de oxig�nio. Nunca foi falta de dinheiro”, disse.
 
“Sei o que eu vi e sofri. O ministro Pazuello estava l� e sabe”, afirmou. 

Depoimentos 


A CPI ouve nesta quarta Eduardo Pazuello, ex-ministro da Sa�de. Ele ficou no cargo de maio setembro de 2020 como interino e efetivo desse m�s at� mar�o de 2021.

Sucessor de Nelson Teich e antecessor de Marcelo Queiroga no Minist�rio da Sa�de, Eduardo Pazuello seria ouvido incialmente em 5 de maio, seguindo a linha do tempo do comando da pasta, mas alegou que estava em isolamento ap�s contato com pessoas com suspeitas de COVID-19.

A CPI da COVID, instalada no Senado em 27 de abril deste ano, apura poss�veis a��es e omiss�es do governo federal no enfrentamento � pandemia do coronav�rus e repasses de verbas a estados e munic�pios. Os depoimentos tiveram in�cio em 4 de maio, com Luiz Henrique Mandetta, ex-ministro da Sa�de.

No dia seguinte, Nelson Teich, sucessor de Mandetta no cargo, dep�s. Em 6 de maio, foi a vez de Marcelo Queiroga, atual ministro da Sa�de, prestar depoimento. Em 11 de maio, o diretor-presidente da Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa), Antonio Barra Torres, dep�s.

Fabio Wajngarten, ex-secret�rio de Comunica��o do governo federal, foi ouvido pelos senadores na �ltima quarta-feira (12/5), seguido de Carlos Murillo, ex-presidente da Pfizer no Brasil e atual presidente regional da empresa na Am�rica Latina. O boliviano prestou depoimento � CPI na quinta-feira (13/5) da semana passada.

Nesta semana, a CPI deu in�cio �s oitivas com o ex-ministro das Rela��es Exteriores, Ernesto Ara�jo, nessa ter�a-feira (18/5). Veja, abaixo, a agenda completa da CPI da COVID:

[VIDEO2]
 
O ex-ministro da Sa�de, Eduardo Pazuello, disse na Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) da COVID que antecipou a entrega de oxig�nio para Manaus (AM) em janeiro. Todo estado enfrentou um colapso na sa�de, que culminou na morte de pacientes pelo novo coronav�rus por asfixia.

A crise em Manaus ocorreu em 14 de janeiro de 2021, com o Minist�rio da Sa�de sob comando de Pazuello. Segundo o general, ele teria iniciado o transporte de oxig�nio para o estado seis dias antes de pessoas come�arem a morrer por falta do insumo. “No dia 8 de janeiro, j� v�o 6 dias antes, j� t�nhamos iniciado o transporte a�reo de oxig�nio para Manaus, para atender essa log�stica. No dia 8, 10, 11, 12, 13,14 todos os dias. Transporte de oxig�nio por avi�o, por balsas. Isso em janeiro. Ent�o no dia 14 n�s j� est�vamos transportando oxig�nio h� bastante tempo”, ressaltou.

Ele informou � CPI que tomou conhecimento da falta de oxig�nio no dia 10 de janeiro em uma reuni�o com o governador e o secret�rio de Sa�de. Ele completou dizendo que aceitou as ofertas de outros pa�ses para ajudar o Brasil. “Todas as ofertas de oxig�nio eu aceitei todas, se n�o foram concretizadas eu n�o posso dizer porque n�o chegou”, disse.

No entanto, senadores contrap�em os argumentos do ex-ministro. “Ontem, em depoimento, o ex-chanceler Ernesto Ara�jo, afirmou categoricamente, que os EUA disponibilizou um avi�o equipado para transportar oxig�nio e que pediu as especifica��es do governo do estado do Amazonas. Aguardou 1, 2, 3 dias e n�o recebeu as especifica��es para informar o governo americano e que o Minist�rio da Sa�de tamb�m n�o deu essas informa��es. O que n�s gostar�amos de entender, porque muitas pessoas morreram, se o Minist�rio da Sa�de n�o deu essas informa��es ao Itamaraty e por que o governo do estado n�o entregou essas  informa��es que levaram a mais de 1.600 pessoas a morrerem no estado do Amazonas”, questionou o senador Eduardo Braga (MDB-AM).

Pazuello respondeu: “Com rela��o a por que o estado n�o fez, deveria ter feito, na minha an�lise. Se n�o fez, tem que ser questionado. O Minist�rio nunca foi a estado e o que eu soube foi por telefone. E a resposta � 'sim, temos interesse'. Tem que vir o avi�o. Quem � que t� negociando isso, quem � que est� tratando isso? Sim, o minist�rio quer todas as possibilidades. Em momento algum me chegou uma solicita��o de especifica��es ou demandas de algo que eu devesse fazer pelo minist�rio”, afirmou.

Sucessor de Teich e antecessor de Queiroga no Minist�rio da Sa�de, Eduardo Pazuello � o depoente desta quarta-feira (19/5). Inicialmente, ele seria ouvido em 5 de maio, seguindo a linha do tempo do comando da pasta, mas alegou que estava em isolamento ap�s contato com pessoas com suspeitas de COVID-19.

A CPI da COVID, instalada no Senado em 27 de abril deste ano, apura poss�veis a��es e omiss�es do governo federal no enfrentamento � pandemia do coronav�rus e repasses de verbas a estados e munic�pios. Os depoimentos tiveram in�cio em 4 de maio, com Luiz Henrique Mandetta, ex-ministro da Sa�de.

No dia seguinte, Nelson Teich, sucessor de Mandetta no cargo, dep�s. Na quinta-feira (6/5), foi a vez de Marcelo Queiroga, atual ministro da Sa�de, prestar depoimento. Ter�a-feira (11/5), o diretor-presidente da Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa), Antonio Barra Torres, dep�s.

Fabio Wajngarten, ex-secret�rio de Comunica��o do governo federal, foi ouvido pelos senadores na quarta-feira (12/5), seguido de Carlos Murillo, ex-presidente da Pfizer no Brasil e atual presidente regional da empresa na Am�rica Latina que prestou depoimento na CPI na quinta-feira (13/5).

 
 
 
 


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