
Durante a campanha eleitoral de 2018, em uma conven��o do ex-partido de Jair Bolsonaro, Heleno chamou o Centr�o de "materializa��o da impunidade" e fez uma par�dia de um samba do cantor Bezerra da Silva, insinuando que os integrantes do bloco s�o ladr�es. "Se gritar pega Centr�o, n�o fica um meu irm�o", cantou no evento.
De l� pra c�, no entanto, a reuni�o de legendas, como Progressistas, PL e Republicanos, se transformou na base de apoio ao governo de Jair Bolsonaro no Congresso. O presidente da C�mara, Arthur Lira (PP-AL), l�der do grupo, foi eleito com o apoio do Pal�cio do Planalto. Al�m disso, os parlamentares dessas legendas foram amplamente favorecidos pelo esquema revelado pelo Estad�o do or�amento secreto, criado para favorecer pol�ticos aliados do governo, apelidado de 'tratora�o'.
Em audi�ncia hoje na Comiss�o de Fiscaliza��o Financeira e Controle da C�mara, Heleno, no entanto, chamou de "brincadeira" as falas de 2018 e disse que o bloco n�o existe mais.
"Sobre Centr�o, aquela brincadeira que eu fiz foi numa conven��o do PSL na campanha eleitoral. Naquela �poca existia � disposi��o, na m�dia, v�rias cr�ticas ao Centr�o. N�o quer dizer que hoje exista Centr�o. Isso foi muito modificado ao longo do tempo. E eu n�o tenho hoje essa opini�o", disse ele em resposta a um questionamento do deputado Kim Kataguiri (DEM-SP).
"E n�o reconhe�o hoje a exist�ncia desse Centr�o. Ent�o, naquela �poca... � uma situa��o de evolu��o de opini�o. Faz parte da vida do ser humano. Inclusive vossa excel�ncia (Kim Kataguiri) j� mudou de posi��o v�rias vezes ao longo da sua trajet�ria pol�tica. Ent�o, isso a� faz parte do show pol�tico", afirmou o ministro.
O ministro foi convocado � comiss�o para prestar esclarecimentos sobre a dissemina��o de not�cias falsas a respeito da pandemia pelo presidente da Rep�blica. O requerimento da convoca��o era de autoria de Kataguiri. A convoca��o torna a presen�a do general obrigat�ria.