
"S� quero saber do que pode dar certo. N�o tenho tempo a perder", disse Jean, ao compartilhar a not�cia da filia��o ao PT em uma postagem no Twitter.
S� quero saber do que pode dar certo, n�o tenho tempo a perder https://t.co/K25lsa8Cr5
%u2014 Jean Wyllys (@jeanwyllys_real) May 20, 2021
J� o perfil do PT na mesma rede social deu as boas-vindas ao pol�tico. “Seja bem-vindo ao Partido dos Trabalhadores, @jeanwyllys_real!”.
Seja bem-vindo ao Partido dos Trabalhadores, @jeanwyllys_real! %uD83C%uDF1F%uD83C%uDDFB%uD83C%uDDF3 https://t.co/1NA0tOldaA
%u2014 PT Brasil (@ptbrasil) May 20, 2021
Em entrevista � Revista Veja, Jean explicou a troca de legendas. “As pesquisas mostram que Lula � o �nico capaz de tirar Bolsonaro do poder. Agora � hora formar uma frente democr�tica, n�o fragment�-la”.
Mudan�a de partido e amea�as
Ele afirma que n�o pretende se candidatar a nenhum cargo eletivo e nem ser nomeado para cargos em um poss�vel governo petista. Seu intuito � ajudar a elaborar um programa de governo comprometido com uma agenda econ�mica sustent�vel, defesa dos Direitos Humanos e o combate �s fake news.
“Da pol�tica ampla n�o vou sair nunca, at� porque sou um estudioso que analisa o que vem acontecendo no Brasil, mas n�o tenho o desejo de voltar a concorrer. Hoje, o que quero � ajudar a reconstruir o Brasil e abra�ar a minha m�e.”
Jean vive em Barcelona, onde faz doutorado em Ci�ncias Pol�ticas na Universidade de Barcelona, custeado pela funda��o Open Society.
Em 2019, ele abriu m�o do terceiro mandato legislativo em func��o de amea�as que vinha recebendo. Jean afrmou que o n�mero de mensagens hostis aumentou muito ap�s o assassinato da vereadora Marielle Franco, em mar�o de 2018.
Desde ent�o, ele vivia sob escolta policial e decidiu sair do pa�s.
Desde ent�o, ele vivia sob escolta policial e decidiu sair do pa�s.
“H� quem diga que renunciei ao meu terceiro mandato e sa� do pa�s porque quis, mas a verdade � que estava sendo v�tima de uma s�rie de ataques. Fui obrigado a deixar o pa�s porque a Marielle, minha amiga e companheira de partido que vivia na mesma cidade que eu, foi executada sem receber uma amea�a de morte sequer e eu tinha v�rias delas. O ex�lio tirou de mim o conv�vio com os amigos e a fam�lia”, explicou.
O ex-deputado disse, ainda, que s� pretende voltar ao Brasil quando sentir que n�o h� mais risco para sua integridade f�sica.
*Estagi�ria sob supervis�o da subeditora Kelen Cristina