
A convoca��o do general ser� submetida � vota��o dos integrantes da CPI, na quarta-feira. "� importante encaminhar a reconvoca��o para que n�o pairem d�vidas de que n�s nos consideramos ofendidos", observou Renan. "O ex-ministro n�o pode tripudiar sobre a verdade e descaradamente mentir, divagar, n�o responder, como fez. A pr�pria presen�a dele na CPI, novamente, � uma san��o, uma demonstra��o de que a comiss�o n�o concorda com esse esc�rnio", completou o senador. Mais tarde, em postagem no Twitter, Renan disse que "a prociss�o no Rio em louvor ao v�rus � declara��o de guerra ao SUS".
Nesta ter�a-feira, 25, a CPI da Covid vai ouvir o depoimento de Mayra Pinheiro, conhecida como "capit� cloroquina". Mayra � secret�ria de Gest�o do Trabalho e da Educa��o na Sa�de do Minist�rio.
O presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), afirmou, por sua vez, que mudar� o procedimento diante de depoentes que mentirem � comiss�o. Aziz destacou que Pazuello tinha habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para n�o se incriminar, mas n�o para mentir.
"A partir de agora, as pessoas que tomarem a decis�o de mentir poder�o ser presas pela CPI. N�o vou ser desmoralizado", afirmou o presidente da comiss�o em entrevista � R�dio Eldorado, nesta segunda-feira, 24. Al�m de Pazuello, a c�pula da CPI tamb�m quer reconvocar o ministro da Sa�de, Marcelo Queiroga, para novos esclarecimentos.
A exemplo de Renan, Aziz e o vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), criticaram a participa��o de Pazuello em ato ao lado de Bolsonaro, uma conduta proibida pelo Ex�rcito. "Espero que o Ex�rcito brasileiro possa tomar as provid�ncias necess�rias", disse Aziz.
O regulamento do Ex�rcito considera uma transgress�o o envolvimento de oficiais da ativa em manifesta��es pol�ticas sem autoriza��o do comando. "Eu recomendo que o senhor Pazuello busque novamente um habeas corpus para vir a essa CPI, porque vai precisar", adiantou Randolfe.