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Estado de Minas ITAMARATY

Ernesto Ara�jo obt�m licen�a-pr�mio e receber� sal�rio por 3 meses

Ex-ministro das Rela��es Exteriores conseguiu a licen�a-pr�mio de 90 dias por assiduidade, referentes ao quinqu�nio de 1990 a 1995


24/05/2021 21:36 - atualizado 24/05/2021 22:15

Ernesto Araújo, que deixou o Itamaraty em 29 de março, depôs na CPI da COVID, no Senado, na condição de testemunha(foto: Leopoldo Silva/CB/D.A Press)
Ernesto Ara�jo, que deixou o Itamaraty em 29 de mar�o, dep�s na CPI da COVID, no Senado, na condi��o de testemunha (foto: Leopoldo Silva/CB/D.A Press)
O ex-ministro das Rela��es Exteriores Ernesto Ara�jo obteve uma licen�a-pr�mio de 90 dias por assiduidade, referentes ao quinqu�nio de 1990 a 1995. No per�odo de tr�s meses, o ministro continuar� recebendo o sal�rio do cargo efetivo, como � no caso dos servidores que t�m concedida a licen�a-pr�mio.

Ara�jo anunciou a sa�da do Itamaraty em 29 de mar�o ap�s uma gest�o repleta de pol�micas. Sua sa�da se deu, principalmente, a press�es do Congresso Nacional, em especial do Senado, que apontava que a postura do ex-ministro n�o contribuiu com o Brasil no combate � pandemia.

Os senadores tamb�m falavam que a forma como Ara�jo chefiava o Itamaraty atrapalhava as rela��es comerciais do Brasil com outras na��es.

Na ocasi�o de sua demiss�o, ele havia entrado em um embate com a senadora K�tia Abreu (PP-TO). Ap�s uma cr�tica da parlamentar, Ara�jo publicou no perfil da rede social um texto sugerindo que as cr�ticas recebidas da senadora dizem respeito a interesses relacionados ao 5G e n�o � vacina��o contra a COVID-19.

"Em 4/3 recebi a Senadora K�tia Abreu para almo�ar no MRE (Minist�rio das Rela��es Exteriores). Conversa cort�s. Pouco ou nada falou de vacinas. No final, � mesa, disse: 'Ministro, se o senhor fizer um gesto em rela��o ao 5G, ser� o rei do Senado.' N�o fiz gesto algum", escreveu.

Houve resposta da senadora, que teve apoio de diversos senadores, inclusive do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), que disse ter recebido com perplexidade as afirma��es do ex-ministro contra K�tia.

Atritos com a China


A perman�ncia do ex-chanceler ficou insustent�vel, e sua sa�da foi anunciada no dia seguinte. Na semana passada, Ara�jo esteve no Senado para prestar depoimento na condi��o de testemunha na Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) da COVID.

No local, negou atritos com a China, apesar de ter sido p�blico momentos de mal estar entre ele e o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming.

S� no ano passado, o Itamaraty respondeu a embaixada em duas ocasi�es diferentes ap�s o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro, fazer cr�ticas ao gigante asi�tico.

Em novembro, o parlamentar fez uma s�rie de publica��es em sua rede social que acusava a China de espionagem via 5G.

A embaixada respondeu em nota manifestando forte insatisfa��o e rep�dio ao comportamento do deputado e disse, ao final, que as personalidades brasileiras devem "deixar de seguir a ret�rica da extrema direita norte-americana, cessar as desinforma��es e cal�nias sobre a China e evitar ir longe demais no caminho equivocado".

Contrariando a pr�tica diplom�tica, o Itamaraty chamou a resposta chinesa de ofensiva e desrespeitosa, dizendo n�o ser apropriado que “agentes diplom�ticos” tratem assuntos dos dois pa�ses pelas redes sociais e que tal atitude n�o � construtiva e gera “fric��es”.


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