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Estado de Minas CONFUS�O DESFEITA

MG: erro deixa vereadora com R$ 381 milh�es; patrim�nio � mil vezes menor

Equ�voco em declara��o de bens para elei��o fez Karine Roza, eleita na cidade do Serro, informar R$ 381 milh�es; parlamentar, na verdade, tem R$ 381 mil


27/05/2021 14:41 - atualizado 27/05/2021 15:35

Cidade do Serro é famosa pelos queijos artesanais(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Cidade do Serro � famosa pelos queijos artesanais (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Um erro de digita��o durante o envio da declara��o de bens deixou “milion�ria” a vereadora Karine Roza de Oliveira (PT), do Serro, no Vale do Jequitinhonha (MG). Nos dados iniciais declarados � Justi�a Eleitoral antes do pleito de 2020, ela aparecia com R$ 381 milh�es em patrim�nio. O valor correto, contudo, tem um zero a menos: s�o R$ 381 mil.

Eleita com 186 votos, a dentista Karine passou por uma s�rie de constrangimentos por causa do deslize. Ela figurou em uma lista do Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) sobre candidatos que, mesmo tendo mais de R$ 1 milh�o em bens, solicitaram o aux�lio emergencial. Agora, a vereadora j� n�o consta mais no documento, visto que a Justi�a Eleitoral retificou sua presta��o de contas.

Karine recebeu, de fato, duas parcelas do socorro de R$ 600, quando estava com o consult�rio odontol�gico fechado. No fim do ano, devolveu o dinheiro ao governo federal.

“Querendo ou n�o, o fato de eu ter sido eleita, mulher, em uma cidade coronelista e patriarcal, al�m de ser homossexual (ajuda a alimentar os ataques). Direto, me atacam de todas as formas”, diz.

A vereadora tenta superar o erro de digita��o presente na primeira vers�o dos dados entregues � Justi�a Eleitoral. “Fui eleita. Minhas contas foram aprovadas”, sustenta.

Hist�rico


Ao produzir o documento listando milion�rios que usufru�ram do aux�lio, o TCU advertiu para poss�veis casos de erro no preenchimento dos documentos obrigat�rios para a disputa da elei��o. Fraudes cometidas sem o consentimento dos donos dos CPFs tamb�m podem ter ocorrido.

“N�o se pode olvidar, contudo, o risco de erro de preenchimento de informa��es por parte dos candidatos, bem como de fraudes estruturadas com dados de terceiros, eventos dos quais o Minist�rio da Cidadania demonstra ter plena percep��o da probabilidade de ocorr�ncia e para os quais se espera que haja controles internos mitigadores”, apontou o ministro Bruno Dantas, relator do tema na corte de contas.


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