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Estado de Minas PREFEITO DE BH

Kalil sobre CPI da COVID: 'Chocante e revoltante'

Segundo o prefeito de BH, o depoimento mais 'chocante' foi o de Dimas Covas, presidente do Instituto Butantan


28/05/2021 16:26 - atualizado 28/05/2021 17:16

Alexandre Kalil, prefeito de Belo Horizonte, fez comentário sobre a CPI da COVID-19 no Senado(foto: TV Band/Reprodução)
Alexandre Kalil, prefeito de Belo Horizonte, fez coment�rio sobre a CPI da COVID-19 no Senado (foto: TV Band/Reprodu��o)
O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), comentou durante entrevista � TV Band, nesta sexta-feira (28/5), sobre a CPI da COVID, implementada no Senado para apurar a gest�o da pandemia pelo governo federal. 

Para Kalil, o depoimento mais “chocante” foi o de Dimas Covas, presidente do Instituto Butantan. 

"Acho que de tudo que aconteceu, o depoimento mais impactante n�o foi de pol�tico, ministro... foi do doutor Dimas Covas. Fiquei revoltado sabendo que poder�amos ter milh�es de pessoas imunizadas. Eu n�o acredito que ele mentiu. E de tudo que foi falado, aquela n�o aceita��o da proposta do Butantan me chocou profundamente", comenttou o prefeito de BH.

Durante depoimento na CPI, Dimas Covas disse que o instituto ofereceu ao governo federal 60 milh�es de doses de vacina contra COVID-19 a serem entregues a partir de dezembro do ano passado.

Ele afirmou que o Butantan fez tr�s ofertas no ano passado, sendo a primeira delas em 30 de julho, mas o contrato s� foi assinado em janeiro deste ano, em meio a press�es pol�ticas.
 
Segundo Covas, havia em solo brasileiro, em dezembro, 5,5 milh�es de doses prontas e 4 milh�es em produ��o.

“As idas e vindas vieram dificultando o cronograma. Poderia chegar a 100 milh�es em maio. Como n�o teve defini��es, o cronograma foi para setembro, porque nesse momento a demanda mundial de vacina era grande e continua at� hoje. A dificuldade para trazer vacina � imensa. Agora n�o � recurso, � disponibilidade de vacina”, afirmou.

Leia: Covas: governo recusou 60 milh�es de doses da CoronaVac em 2020

Em 18 de agosto de 2020, o Butantan apresentou a segunda oferta, tamb�m de 60 milh�es de doses. Em 7 de outubro, houve uma oferta de 100 milh�es de doses, que seriam todas entregues at� maio deste ano.

Em agosto, conforme o diretor, houve uma resposta do MS, mas n�o foi positiva. 

Em outubro, Covas pontuou que houve assinatura de inten��o de compra de 46 milh�es. O presidente Jair Bolsonaro, entretanto, desautorizou o ex-ministro da Sa�de Eduardo Pazuello publicamente, dizendo que n�o compraria “a vacina chinesa de Jo�o Doria”, governador de S�o Paulo.
 
As falas do presidente, segundo Covas, mudaram a perspectiva do pr�prio Minist�rio da Sa�de, com a suspens�o de negocia��es, interrompidas em outubro e s� retomadas e concretizadas em janeiro.


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