
Para Kalil, o depoimento mais “chocante” foi o de Dimas Covas, presidente do Instituto Butantan.
Durante depoimento na CPI, Dimas Covas disse que o instituto ofereceu ao governo federal 60 milh�es de doses de vacina contra COVID-19 a serem entregues a partir de dezembro do ano passado.
Ele afirmou que o Butantan fez tr�s ofertas no ano passado, sendo a primeira delas em 30 de julho, mas o contrato s� foi assinado em janeiro deste ano, em meio a press�es pol�ticas.
Segundo Covas, havia em solo brasileiro, em dezembro, 5,5 milh�es de doses prontas e 4 milh�es em produ��o.
“As idas e vindas vieram dificultando o cronograma. Poderia chegar a 100 milh�es em maio. Como n�o teve defini��es, o cronograma foi para setembro, porque nesse momento a demanda mundial de vacina era grande e continua at� hoje. A dificuldade para trazer vacina � imensa. Agora n�o � recurso, � disponibilidade de vacina”, afirmou.
Leia: Covas: governo recusou 60 milh�es de doses da CoronaVac em 2020
“As idas e vindas vieram dificultando o cronograma. Poderia chegar a 100 milh�es em maio. Como n�o teve defini��es, o cronograma foi para setembro, porque nesse momento a demanda mundial de vacina era grande e continua at� hoje. A dificuldade para trazer vacina � imensa. Agora n�o � recurso, � disponibilidade de vacina”, afirmou.
Leia: Covas: governo recusou 60 milh�es de doses da CoronaVac em 2020
Em 18 de agosto de 2020, o Butantan apresentou a segunda oferta, tamb�m de 60 milh�es de doses. Em 7 de outubro, houve uma oferta de 100 milh�es de doses, que seriam todas entregues at� maio deste ano.
Em agosto, conforme o diretor, houve uma resposta do MS, mas n�o foi positiva.
Em outubro, Covas pontuou que houve assinatura de inten��o de compra de 46 milh�es. O presidente Jair Bolsonaro, entretanto, desautorizou o ex-ministro da Sa�de Eduardo Pazuello publicamente, dizendo que n�o compraria “a vacina chinesa de Jo�o Doria”, governador de S�o Paulo.
Em agosto, conforme o diretor, houve uma resposta do MS, mas n�o foi positiva.
Em outubro, Covas pontuou que houve assinatura de inten��o de compra de 46 milh�es. O presidente Jair Bolsonaro, entretanto, desautorizou o ex-ministro da Sa�de Eduardo Pazuello publicamente, dizendo que n�o compraria “a vacina chinesa de Jo�o Doria”, governador de S�o Paulo.
As falas do presidente, segundo Covas, mudaram a perspectiva do pr�prio Minist�rio da Sa�de, com a suspens�o de negocia��es, interrompidas em outubro e s� retomadas e concretizadas em janeiro.