
Os ataques ocorreram ap�s a deputada se pronunciar contra a morte da jovem Kathlen Romeu, de 24 anos, gr�vida, que ocorreu durante uma opera��o policial na comunidade do Lins, no Rio de Janeiro. Andr�ia solicitou um minuto de sil�ncio.
Em seguida, ela discursou sobre a viol�ncia policial no Brasil. “Nossa seguran�a p�blica n�o garante a seguran�a de jovens negros, daqueles que moram na periferia. � grave essa situa��o”, explica a deputada. “Com vi�s racista, essas opera��es continuam matando trabalhadores e trabalhadoras, � grav�ssimo isso. Estamos falando de uma jovem que perdeu o direito de ser m�e”, afirmou.
Durante o discurso, a deputada concluiu dizendo que a pol�cia brasileira, incluindo a de Minas Gerais, � “genocida”.
Ap�s as falas em plen�rio, ela foi acusada pelo deputado Coronel Sandro de estar mal informada sobre a seguran�a p�blica no Brasil e em Minas Gerais. “Deveria estudar mais", afirmou o coronel. “Fica falando asneira no plen�rio.”
Bruno Engler tamb�m se posicionou sobre o assunto. Ele alegou que os posicionamentos da parlamentar a respeito da conjuntura da seguran�a p�blica no pa�s e no estado eram contr�rios aos interesses das pol�cias militares.
Em nota, a deputada afirma que as informa��es feitas pelos deputados s�o "inverdades", j� que ela se “posiciona ao lados dos trabalhadores, pela dignifica��o da categoria e pela diminui��o tanto de mortes causadas por policiais quanto de mortes de policiais”.
“Pol�ticas como Manuela �vila (PCdoB/RS), �urea Carolina (PSOL/MG), Tal�ria Petrone (PSOL/RJ), Margarida Salom�o (PT/MG), Mar�lia Campos (PT/MG), Benny Briolly (PSOL/RJ), Isa Penna (PSOL/SP), �rika Hilton (PSOL/SP), Duda Salabert (PDT/MG), Bella Gon�alves (PSOL/MG), Tain� de Paula (PT/RJ), Eliana de Jesus (Republicanos/BA), para citar algumas, t�m sofrido ataques e viol�ncias sistem�ticas nos �ltimos tempos. Ser uma mulher na pol�tica n�o significa ser alvo de viol�ncia”, explica a nota.
* Estagi�ria sob supervis�o da subeditora Ellen Cristie.