(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas CPI DA COVID

TCU e CPI v�o compartilhar dados sobre auditor que fez relat�rio falso

Servidor usou o �rg�o em que trabalha para fazer o "estudo paralelo", que foi repassado ao pai militar e, posteriormente, ao presidente da Rep�blica


10/06/2021 17:10

(foto: Facebook/ Reprodução)
(foto: Facebook/ Reprodu��o)

As investiga��es contra o auditor do Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) Alexandre Figueiredo Costa e Silva Marques, respons�vel por um estudo falso sobre o n�mero de mortes por coronav�rus no Brasil, ir�o unir a corregedoria do �rg�o e membros da Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito da COVID-19 no Senado. O Correio apurou que a sinergia entre o grupo que julgar� o auditor no tribunal e o trabalho dos senadores trar� mais profundidade e celeridade aos trabalhos em ambos os casos.

A inten��o � que o TCU e a CPI compartilhem informa��es. O tribunal, n�o pode, por exemplo, pedir a quebra do sigilo telef�nico e telem�tico de Alexandre. Por outro lado, seria um disp�ndio grande de tempo para os parlamentares ouvirem todos os auditores que, por ventura, venham a depor contra o investigado no processo dentro do �rg�o. A comiss�o do Senado pode, por outro lado, requisitar o trabalho da comiss�o processante, com depoimentos colhidos e, at�, os dados de informa��es compartilhadas pelo servidor no sistema.
Ao mesmo tempo, a CPI poderia disponibilizar aos investigadores do TCU dados sobre as quebras de sigilo telef�nico e telem�tico do servidor, para dar robustez ao processo interno contra o auditor. A reportagem do Correio apurou, ainda, que j� existem conversas entre o tribunal e parlamentares para que ocorra a troca de informa��es. Senadores tamb�m aprovaram, nesta quinta (10/6) a convoca��o do investigado. A data do depoimento, por�m, ainda n�o est� marcada.

Administrativamente, o TCU n�o consegue quebrar sigilo telef�nico e de georreferenciamento do celular do auditor, mas pode ver o que como ele atuou na rede interna. Por outro lado, a CPI n�o teria tempo para ouvir 10 auditores para mostrar que ele tentou induzir uma investiga��o na linha do que o presidente da Rep�blica defende.

A tend�ncia, do outro lado, � que a CPI requisite o compartilhamento de todos os depoimentos prestados no processo disciplinar. E a comiss�o processante deve pedir as informa��es sobre sigilo telef�nico e telem�tico do auditor, que est� afastado de suas fun��es no TCU. No �ltimo epis�dio do relat�rio falso, que chegou a ser divulgado pelo presidente da Rep�blica, Jair Bolsonaro, Alexandre admitiu que o pai, o coronel reformado do Ex�rcito Ricardo Silva Marques, que foi colega de Bolsonaro na academia militar e tem um cargo na Petrobras, foi quem passou o documento ao mandat�rio.

A identidade de Alexandre foi revelada na ter�a (8) pelo Blog do Vicente. Na quarta (9), a presidente do TCU, ministra Ana Arraes, autorizou a abertura de processo administrativo disciplinar contra o auditor.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)