O ministro Lu�s Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (TCU), autorizou nesta quarta-feira, 16, o empres�rio Carlos Wizard a ficar em sil�ncio na CPI da Covid. O depoimento dele est� marcado para amanh�.
Segundo a decis�o, o empres�rio precisar� comparecer ao interrogat�rio, mas poder� ficar se recusar a responder perguntas dos senadores.
"Defiro a medida liminar, em parte, para que a Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito conceda ao paciente o tratamento pr�prio � condi��o de investigado, assegurando-lhe o direito de n�o assinar termo de compromisso na qualidade de testemunha, bem assim para que o dispense de responder sobre fatos que impliquem autoincrimina��o e, ainda, para que n�o sejam adotadas quaisquer medidas restritivas de direitos ou privativas de liberdade, como consequ�ncia do uso da titularidade do privil�gio contra a autoincrimina��o", escreveu o ministro.
A defesa do empres�rio tamb�m havia pedido que ele fosse ouvido por v�deo, mas Barroso disse que a palavra final sobre a modalidade do interrogat�rio cabe ao Senado Federal. O senador Omar Aziz (PSD-AM), presidente da comiss�o, j� rejeitou o depoimento remoto.
A CPI tamb�m autorizou a quebra dos sigilos telef�nicos e telem�tico de Wizard. Ele chegou a recorrer ao STF na tentativa de embargar a medida, mas o pedido foi negado mais cedo pela ministra Rosa Weber.
O empres�rio � suspeito de integrar e financiar o chamado 'minist�rio paralelo', que teria aconselhado o presidente Jair Bolsonaro sobre a gest�o da pandemia na contram�o das orienta��es do Minist�rio da Sa�de.
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