Regina C�lia diz desconhecer que Ricardo Barros exer�a influ�ncia na Sa�de

A servidora Regina C�lia Silva Oliveira, do Minist�rio da Sa�de, negou influ�ncia do l�der do governo na C�mara, Ricardo Barros (Progressistas-PR), na sua nomea��o para cargos que ocupou na pasta. Ela foi convocada a depor na Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) da COVID por ter sido fiscal do contrato para compra da vacina Covaxin com o laborat�rio indiano Bharat Biotech.

A servidora afirmou que, no contrato da Covaxin, autorizou apenas a quantidade das primeiras 3 milh�es de doses a serem embarcadas no Brasil. Ela destacou que havia apenas um ponto divergente em comunica��o feita com a Divis�o de Importa��o do Minist�rio, em mar�o: a quantidade de doses, que inicialmente era para ser de 4 milh�es.

Al�m da CPI, a compra da Covaxin � investigada pelo Tribunal de Contas da Uni�o (TCU), pela Controladoria-Geral da Uni�o (CGU) e criminalmente pelo Minist�rio P�blico Federal e pela Pol�cia Federal. O contrato para compra de 20 milh�es de doses ao custo de R$ 1,6 bilh�o foi suspenso na semana passada, ap�s recomenda��o da CGU.

Regina C�lia relatou que, recentemente, emitiu relat�rio apontando descumprimento total do contrato. Ela afirmou que, no dia 30 de mar�o, notificou a empresa apontando o atraso no envio das doses. De acordo com a servidora, por�m, o minist�rio n�o adotou medidas para punir a empresa. "Ainda n�o porque o contrato foi suspenso."