O governador do Rio, Cl�udio Castro, afirmou que as promotoras que pediram afastamento do caso Marielle na semana passada deveriam ter usado as inst�ncias formais para denunciar eventuais problemas na condu��o da investiga��o do assassinato da vereadora do PSOL, em mar�o de 2018.
No �ltimo s�bado, 10, as promotoras de Justi�a Simone Sib�lio e Leticia Emile anunciaram o afastamento da for�a-tarefa do Minist�rio P�blico do Estado do Rio, que investiga o assassinato de Marielle e de seu motorista, Anderson Gomes. Oficialmente n�o houve justificativa para o afastamento. No entanto, a informa��o que vem circulando � de que as promotoras estariam sofrendo press�es de autoridades superiores.
"Eu n�o me meto em investiga��o nenhuma; cobro para que sejam solucionadas, mas n�o me meto", garantiu o governador. "Se as promotoras tinham algum problema com o Allan Turnovski (secret�rio de Pol�cia Civil), elas tinham a Corregedoria da Pol�cia Civil e a PGE (Procuradoria Geral do Estado). Deveriam ter usado as inst�ncias formais para fazer den�ncias. Se n�o o fizeram, n�o me cabe comentar. Vira ila��o. N�o comento ila��o."
Claudio Castro frisou que n�o tem acesso ao processo, que corre em segredo de Justi�a e que, por isso, n�o tem como falar nada sobre a investiga��o ou resolu��o do crime, al�m de fazer uma cobran�a institucional.
"Eu n�o tive acesso ao processo, n�o tenho como dizer se vai ter a resposta que a fam�lia quer, que a imprensa quer, que o partido quer", afirmou. "O processo corre em segredo de Justi�a, ent�o seria um crime se eu soubesse de algo; ou ent�o eu estaria enganado, fazendo bravata, o que n�o � do meu perfil."
O governador respondeu tamb�m � queixa da Anistia Internacional de que n�o conseguiu, at� hoje, marcar um encontro com a fam�lia de Marielle Franco. Segundo Cl�udio Castro, um encontro est� sendo marcado e a data deve ser anunciada nos pr�ximos dias.
"Gostaria de lembrar que fui colega de Marielle na C�mara dos Vereadores e que conhe�o sua fam�lia", frisou.
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