
Lu�s Miranda (DEM-DF), irm�o de Lu�s Ricardo, foi o respons�vel por levar o servidor do MS at� o Pal�cio da Alvorada em mar�o para relatar as suspeitas envolvendo a Covaxin a Bolsonaro. Segundo relato dos irm�os, Bolsonaro prometeu tomar provid�ncias, mas n�o pediu abertura de investiga��o � PF.
Por isso, o Supremo Tribunal Federal (STF) ordenou a abertura da investiga��o pelo crime de prevarica��o por parte do presidente. O inqu�rito foi solicitado pela Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR), que acompanha a investiga��o. A vers�o da defesa do presidente � que ele pediu ao ent�o ministro da Sa�de Eduardo Pazuello que verificasse eventuais problemas no contrato.
No depoimento � CPI, Lu�s Miranda disse n�o ter gravado o presidente e confirmou a afirma��o para a Pol�cia Federal. A informa��o do depoimento foi confirmada ao jornal "O Globo" por fontes que acompanham o caso.
No entanto, ap�s o depoimento na CPI, em entrevista no programa "Roda Viva", o deputado sugeriu que seu irm�o poderia ter gravado a conversa.
Participaram da reuni�o no Planalto Lu�s Miranda, Lu�s Ricardo Miranda e um ajudante de ordens do presidente, segundo seu relato.
A PF abriu dois diferentes inqu�ritos sobre o assunto: sobre a prevarica��o do presidente e outro aberto ap�s of�cio do Minist�rio da Justi�a, para apurar se houve irregularidades no contrato da Covaxin. Esse contrato tamb�m � alvo de uma investiga��o criminal em tramita��o no Minist�rio P�blico Federal do Distrito Federal.