
No depoimento, Silveira disse que na Regi�o Serrana do Rio de Janeiro, onde mora, ocorreram “falhas sist�micas” e, assim, ficou impedido de carregar o aparelho. Ele ainda acrescentou que, entre os tr�s primeiros dias de maio, houve blecautes na rede el�trica. O delegado Leonardo Reis Guimar�es informou que consultar� a companhia de energia el�trica “para constatar a veracidade sobre as constantes falhas na regi�o”.
Outro motivo apontado pelo deputado � o fato de ele tomar um anti-inflamat�rio que causa sono e, em muitas das 22 vezes em que n�o carregou o aparelho, foi porque estava dormindo. Silveira explicou ainda que enquanto estava participando das sess�es virtuais da C�mara dos Deputados, ele se esquecia de colocar a tornozeleira no carregador. “Por falta de aten��o, mas n�o deliberadamente”, disse.
Ele tamb�m citou que, com os treinos di�rios de Muay Thai, o interior do equipamento pode ter sido danificado, mas a cinta externa ficou intacta.
Silveira informou que precisou realizar a troca do carregador porque, segundo o texto do escriv�o, “o cachorro do declarante roeu o carregador do aparelho, o que motivou sua ida at� a central para troca do carregador”.
Pris�o
Daniel Silveira estava em pris�o domiciliar mas, em junho, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o encaminhou novamente para a cadeian por desrespeitar reiteradamente o uso da tornozeleira.
O deputado foi preso por atacar ministros do STF. Quando Silveira voltou � pris�o, Moraes afirmou na decis�o que o deputado demonstrava “total desprezo pela Justi�a”. Atualmente, ele est� preso no Batalh�o Especial Prisional da Pol�cia Militar do Rio, em Niter�i.
Mesmo afirmando n�o concordar com o uso de tornozeleira, pois o considera “ilegal”, Silveira ressaltou que tem “consci�ncia de que ordem judicial se cumpre, independentemente de seu conte�do”.
*Estagi�ria sob supervis�o do subeditor Eduardo Oliveira