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Estado de Minas POL�TICA

CPI da Covid volta dia 3 e avalia pedir pris�o de dono da Precisa


29/07/2021 11:19

A Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) da Covid retoma os trabalhos no pr�ximo dia 3 para avan�ar na investiga��o de um suposto esquema de corrup��o na compra de vacinas pelo governo do presidente Jair Bolsonaro. Em reuni�o na noite de quarta-feira, 28, a c�pula da CPI definiu um roteiro que abrange depoimentos, pedido de pris�o e afastamento de servidores do Minist�rio da Sa�de.

De acordo com o calend�rio definido, na pr�xima ter�a-feira, 3, ser� ouvido o reverendo Amilton Gomes de Paula, fundador da associa��o Secretaria Nacional de Assuntos Humanit�rios (Senah). Ele � apontado por ter intermediado informalmente a negocia��o de vacinas sem garantia de entregas.

Na quarta-feira, 4, a inten��o � ouvir o dono da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano, empresa que assinou um contrato com o Minist�rio da Sa�de para a compra da vacina indiana Covaxin, um dos principais focos de investiga��o. Os senadores apontam ind�cios de superfaturamento e corrup��o na negocia��o. Na quinta-feira, 5, a CPI quer ouvir T�lio Silveira, advogado da Precisa.

O depoimento de Francisco Maximiano estava inicialmente previsto para ocorrer antes do recesso parlamentar e foi adiado, ap�s decis�o do Supremo Tribunal Federal (STF) que garantiu o direito de o empres�rio ficar em sil�ncio na CPI. A presen�a dele na semana que vem � incerta. A comiss�o recebeu a informa��o que ele viajou para a �ndia e avalia pedir a pris�o preventiva de Maximiano.

"Evadir-se do pa�s quando tem uma investiga��o em curso � crime e n�s n�o titubearemos em pedir a pris�o preventiva", afirmou o vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), em �udio enviado � imprensa na manh� desta quinta-feira, 29.

O senador anunciou ainda que a comiss�o vai votar um requerimento para bloquear os bens da Precisa Medicamentos e da Global Gest�o em Sa�de, s�cia da companhia, no valor do contrato assinado com o Minist�rio da Sa�de, ou seja, R$ 1,6 bilh�o. O contrato foi suspenso ap�s a CPI iniciar a investiga��o. A fabricante da Covaxin, Bharat Biotech, anunciou no �ltimo dia 23 a rescis�o do acordo com a Precisa.

Outra a��o da CPI ap�s a volta do recesso ser� pedir o afastamento de agentes p�blicos acusados de obstruir as investiga��es. Servidores do Minist�rio da Sa�de est�o no foco, mas nenhum nome ainda foi anunciado. "Nada impedir� o curso das investiga��es", disse Randolfe. Ap�s ter o prazo prorrogado, a CPI deve conduzir a apura��o at� o dia 5 de novembro.


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