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Estado de Minas URNAS ELETR�NICAS

Bolsonaro questiona derrota de A�cio; PSDB refuta teses sobre fraudes

Ap�s citar chances de ter vencido Haddad j� no primeiro turno, presidente recorreu ao pleito de 2014 para sustentar 'ind�cios' de irregularidades


29/07/2021 21:58 - atualizado 29/07/2021 22:47

Teses de Bolsonaro sobre irregularidades nas urnas foram refutadas pelo TSE(foto: Reprodução/YouTube/Jair Bolsonaro)
Teses de Bolsonaro sobre irregularidades nas urnas foram refutadas pelo TSE (foto: Reprodu��o/YouTube/Jair Bolsonaro)
Ao apresentar supostos "ind�cios" de fraudes no sistema eleitoral brasileiro, nesta quinta-feira (28/7), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) mencionou o segundo turno do pleito nacional de 2014, entre A�cio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT). Ele questionou o fato de os candidatos terem se revezado na lideran�a da corrida durante a apura��o dos votos. O PSDB, no entanto, refutou o conte�do da live presidencial.

Bolsonaro comparou a suposta "altern�ncia" a um jogo de cara ou coroa. Apesar de terem sido citados, os tucanos classificaram os argumentos do l�der do governo federal como "constrangedores e pat�ticos".

"O m�ximo que (Bolsonaro) conseguiu � deixar a sociedade perplexa com o n�vel das bizarrices apresentada. Prova mesmo � que temos um presidente dado a paranoias e teorias da conspira��o. O PSDB segue confiando no sistema eleitoral brasileiro", l�-se em trecho de comunicado assinado pelo presidente nacional da legenda, Bruno Ara�jo.

O Estado de Minas procurou A�cio Neves para comentar as falas de Bolsonaro. Se houver resposta este texto ser� atualizado. No in�cio do m�s, por�m, em nota enviada ao "UOL", o deputado federal por Minas Gerais j� havia refutado a hip�tese, aventada pelo presidente h� algumas semanas.

"Eu n�o acredito que tenha havido fraudes nas urnas em 2014. Tampouco acredito que n�s estejamos fadados a viver eternamente com as urnas eletr�nicas de primeira gera��o".

O resultado oficial d� conta de que a petista venceu o tucano por 51,64% a 48,36%. Segundo o dito especialista ouvido por Bolsonaro, os candidatos se revezaram no topo da marcha da apura��o por 241 vezes.

"Isso � a mesma coisa de, em quatro horas de apura��o, 240 minutos, 240 vezes, jogar uma moeda para cima e, ora dar cara, ora dar coroa. Equivale a, aproximadamente, voc� ganhar, de forma consecutiva, seis vezes na Mega-Sena. Pode acontecer, mas a probabilidade se aproxima de zero", protestou Bolsonaro.

A origem da teoria

Na tese propagandeada pelo presidente, apenas a interfer�ncia de um algoritmo - e n�o as tradicionais altern�ncias vistas em contagem de votos - seria capaz de explicar tantas mudan�as na lideran�a.

A ideia de influ�ncia externa para dar a vit�ria a Dilma "navega" pela esfera bolsonarista desde 2018. Naquele ano, em 25 de outubro, o YouTube recebeu um v�deo em que Naomi Yamaguchi entrevista o "dono" da teoria apresentada por Bolsonaro.

Na grava��o, a tal "fonte" detalha a suposta manipula��o. Naomi � irm� de Nise Yamaguchi, m�dica defensora do uso da hidroxicloroquina para combater a COVID-19. A profissional j� foi, inclusive, ouvida pelos senadores da Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) que investiga a postura do governo ante a pandemia.

No v�deo, Naomi diz que o homem an�nimo respons�vel pela teoria enviou e-mails a A�cio, Antonio Anastasia e Arm�nio Fraga. � reportagem, A�cio e Anastasia afirmaram n�o se recordar de terem recebido o tal contato.


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