
De acordo com Alexandre, a regular tramita��o da investiga��o deve ser 'imediata', independente de o plen�rio do Supremo ainda n�o ter decidido sobre como deve ser o depoimento de Bolsonaro no caso, se presencial ou por escrito. O ministro registra que h� 'necessidade de realiza��o de dilig�ncias pendentes para o prosseguimento das investiga��es'.
No �ltimo dia 20, Alexandre prorrogou o inqu�rito apelidado 'Moro x Bolsonaro' por mais 90 dias, a serem contados a partir de ter�a, 27. Nesta sexta, o relator registrou que, considerando tal decis�o e as dilig�ncias pendentes, n�o se justifica a manuten��o da suspens�o da tramita��o do inqu�rito, determinada pelo ministro aposentado Marco Aur�lio Mello em setembro de 2020.
Uma das �ltimas pend�ncias da investiga��o � o depoimento do presidente. A discuss�o do STF sobre o tema chegou a ser agendada para 24 de fevereiro, mas foi adiada. A previs�o � a de que os ministros do Supremo enfrentem o impasse na sess�o do dia 29 de setembro.
Em novembro do ano passado, a Advocacia-Geral da Uni�o (AGU) informou � Corte o presidente havia 'declinado do meio de defesa' de se explicar �s autoridades e pediu que o processo fosse logo encaminhado � PF para elabora��o de relat�rio final.
O procurador-geral da Rep�blica, Augusto Aras, se manifestou a favor do presidente, defendendo o direito de Bolsonaro de desistir de prestar depoimento no inqu�rito em que � investigado por suposta interfer�ncia pol�tica na Pol�cia Federal.
No entanto, na avalia��o de Alexandre de Moraes, o investigado n�o pode deixar de ser submetido ao interrogat�rio policial, ainda que decida permanecer em sil�ncio. O ministro defendeu que a Constitui��o Federal n�o prev� o 'direito de recusa pr�via' ao investigado ou r�u.