
O l�der religioso chegou � CPI ap�s ser citado como um intermediador entre o governo federal e empresas que ofereciam vacinas sem comprovar a entrega dos imunizantes. O caso � investigado pela CPI ap�s a den�ncia de um pedido de propina de US$ 1,00 por dose de vacinas. Pedido esse que teria envolvido o ent�o chefe do departamento de log�stica do Minist�rio da Sa�de, Roberto Dias.
Randolfe apresentou as duas propostas � CPI, e Amilton negou conhecer o primeiro documento, que oferecia a vacina a US$ 10,00. "Eu n�o encaminhei esse documento de US$ 10, eu tenho a oferta de U$S 11", disse. Para Randolfe, o aumento do pre�o da vacina, e a den�ncia de pedido de propina de US$ 1,00 "n�o parece coincid�ncia".
O vice-presidente da CPI continuou, ap�s questionar se o reverendo conhecia Roberto Dias, coisa que no come�o da oitiva o l�der religioso negou. O parlamentar leu uma mensagem que Amilton enviou ao cabo da Pol�cia Militar Luiz Paulo Dominghetti, que se apresentava como representante da Davati no Brasil, sobre estar em uma sala com Roberto Dias. O reverendo mudou o discurso afirmando n�o se lembrar do encontro.
Durante a oitiva, as credenciais da Secretaria Nacional de Assuntos Humanit�rios (Senah), que pertence ao reverendo, tamb�m foram questionadas. Randolfe questionou o fato de o reverendo ter assinado uma carta afirmando que sua institui��o era reconhecida pela Organiza��o das Na��es (ONU) e pela Confer�ncia Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) mesmo sem o reconhecimento das organiza��es.
o vice-presidente da CPI tamb�m apontou que Amilton � inscrito na d�vida ativa da Uni�o com d�bito de R$ 29,5 mil. Amilton declarou ter sido um d�bito antigo. O senador, contudo, afirmou que, com o d�bito, o Minist�rio da Sa�de n�o poderia seguir com as negocia��es do reverendo.
O pastor tamb�m afirmou n�o haver nenhum contrato da Senah com a Davati. Amilton reclamou que recebia press�o de Cristiano Carvalho e de Dominghetti, ambos representantes da Davati, para levar adiante as tratativas com o governo para a venda de vacinas. "Conversar com presidente, Minist�rio, com quem for para dar prosseguimento ao pedido dos dois", disse. De acordo com o l�der religioso, ele era uma das pessoas que solicitava documenta��o da Davati para enviar ao Minist�rio da Sa�de, e reclamou que os documentos n�o chegavam a ele. "Por eu ter colocado meu nome nessa opera��o fiquei um pouco preocupado", disse.