O presidente da C�mara, Arthur Lira (PP-AL), disse nesta quarta-feira que o debate sobre as urnas eletr�nicas e a possibilidade de voto impresso no Brasil est� "muito polarizado" e pediu calma e paci�ncia para o Congresso decidir sobre o tema. "N�s estamos perdendo tempo, energia, muitas vezes gerando atritos entre institui��es democr�ticas que s�o necess�rias para o equil�brio do Brasil de maneira que n�o trar� benef�cio nenhum, ent�o n�s temos que ter nesse momento calma", disse pela manh� em entrevista ao Jornal Gente da R�dio Bandeirantes.
O voto impresso virou uma das principais bandeiras do presidente Jair Bolsonaro e tem gerado conflito entre os Poderes, j� que Bolsonaro tem atacado a democracia, institui��es e autoridades e colocado em suspei��o a realiza��o das elei��es no ano que vem caso a medida n�o seja implementada no Brasil.
Lira disse que j� existe desde 2015 no Senado uma Proposta de Emenda � Constitui��o (PEC) sobre o tema aprovada pela C�mara, e jogou a decis�o para os senadores. "N�s temos que ter paci�ncia e esperar que as Casas Legislativas se pronunciem. Se a C�mara vai ter que votar as duas (propostas) para que fique as duas paradas no Senado, ou se o foco teria que ser: Senado, decida se vota ou n�o uma PEC que est� a� h� seis anos, porque se n�o votar uma PEC que est� l� em 2015, n�o vai votar uma que vai aprovar em 2021", afirmou, em refer�ncia � PEC apresentada este ano, de autoria da deputada Bia Kicis (PSL-DF) e que prev� a impress�o da c�dulas, conforme quer Bolsonaro.
Durante a entrevista, o presidente da C�mara falou em favor do sistema atual, mas n�o deixou de apoiar, em parte, o pleito de Bolsonaro. "Neste sistema, foram seis elei��es. Eu n�o tenho nenhum fato relevante que eu possa falar que houve fraude nas urnas eletr�nicas, eu n�o posso desconfiar de um sistema que eu fui eleito. Mas a discuss�o �, se n�o h� falha, se n�o h� problema, por que ficar discutindo essa vers�o? Por que essa vers�o cresce? o Brasil � feito com problemas de vers�o", destacou.
Mas completou com a defesa de alguma auditagem das urnas: "se n�o h� problema, n�o h� porque n�s n�o chegarmos numa situa��o de termos uma auditagem seja l� de que maneira for, de forma mais transparente, para que n�o se tenha uma elei��o, independente do que seja eleito, contestada.
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