
"O que fica disso tudo: uma passagem b�blica que eu quero resumir: 'Nada temeis, nem mesmo a morte. A n�o ser a morte eterna'. Isso marca a gente, faz a gente ter coragem para decidir quest�es que interessam a 210 milh�es de brasileiros. Hoje, eu me considero um m�dico da liberdade no Brasil. O que a nossa na��o passa, os interesses externos e internos no destino dessa P�tria fazem com que al�m dos deveres di�rios que tenho para com a na��o, tenha que pensar nessas pessoas que desejam a cadeira do poder por ambi��o, bem como, Paulo Guedes (se dirigindo ao ministro da Economia, presente no evento), o interesse de outras na��es. Afinal de contas, somos seguran�a alimentar para muitas na��es", apontou.
Em seguida, Bolsonaro citou a can��o militar que fala em guerra para proteger a P�tria e em tom belicoso repetiu que tudo far� para garantir a liberdade do pa�s. "Vem tamb�m uma parte de uma can��o conhecida por todos: 'A paz queremos com fervor, a guerra s� nos causa dor. Por�m, se a P�tria amada for um dia ultrajada, lutaremos sem temor'. Quando assumi a Presid�ncia, entreguei na m�o de Deus a minha vida. Tudo farei, prezado Braga Netto (ministro da Casa Civil, tamb�m presente), para garantir, com todo respeito aos m�dicos, um bem mais sagrado que a nossa pr�pria vida, que � a nossa liberdade", concluiu.
Mais cedo, Bolsonaro reclamou de ter sido inclu�do pelo STF no inqu�rito que apura fake news e ataques contra a Corte. No despacho, o ministro Alexandre de Moraes enviou � Pol�cia Federal link da live do presidente em que ele alega que as elei��es foram fraudadas, sem apresentar provas.
Ele renovou amea�as avisando que "o momento de sair das quatro linhas da Constitui��o est� chegando" e chamou Moraes de ditatorial. "Eu n�o pretendo sair das 4 linhas para questionar essas autoridades, mas acredito que o momento est� chegando. N�o d� para continuarmos com um ministro arbitr�rio, ditatorial, que n�o respeita a democracia, que n�o leu a Constitui��o. Se leu, aplica de acordo com o seu entendimento para cada vez mais agredir n�o s� a democracia, bem como atingir os seus objetivos dessa forma. Isso � inadmiss�vel numa democracia", acrescentou.
Na quarta-feira, o presidente havia questionado a legalidade desses procedimentos e disse que, em resposta, poder� atuar fora “das quatro linhas da Constitui��o”.