
Em entrevista � GloboNews, nesta sexta-feira (6/8), Pacheco disse que "nenhum presidente da Rep�blica nem qualquer cidad�o pode agredir a Suprema Corte do pa�s". "Pode questionar, criticar, apontar equ�vocos, mas agress�es e ironias n�o calham a uma rela��o que pretende ser institucional, republicana e respeitosa. N�o calha, realmente, ofensas de natureza pessoal ou o apontamento de informa��es que nunca se confirmaram, atribu�das a t�tulo de algum il�cito a ministros do STF", opinou o senador.
"A autocr�tica � recomendada a todos os Poderes, especialmente aos seus presidentes, e, obviamente, ao presidente da Rep�blica. O comportamento haver� sempre de ser pautado no di�logo, no respeito ao outro. Pode at� ter duras cr�ticas, mas sem descambar para um desrespeito que, definitivamente, n�o interessa a absolutamente ningu�m, sobretudo n�o interessa ao povo brasileiro, que depende de exemplos dos homens p�blicos para termos um ambiente que seja de prosperidade para o Brasil", acrescentou.
Pacheco disse tamb�m que n�o concorda com comportamentos que ataquem qualquer uma das institui��es, e destacou que "toda alega��o, de quem quer que seja, que pregue ilegalidade, ruptura ou algo fora do comando constitucional deve ser recha�ada de pronto". "Evidentemente, qualquer pessoa que a diga deve ser repudiada, n�o h� d�vida em rela��o a isso. Qualquer amea�a, por m�nima que ela seja, ao estado democr�tico de direito ser� de pronto recha�ada pelo Senado".
Sobre a decis�o do presidente do STF, ministro Luiz Fux, de cancelar uma reuni�o entre os presidentes dos Tr�s Poderes, Pacheco comentou que "esse pronunciamento deve ser considerado como um indicativo de que as coisas n�o est�o bem, e evidentemente n�o est�o bem". De acordo com o senador, "� preciso melhorar a situa��o". Ele prometeu tentar apaziguar os �nimos entre as institui��es.
"Vamos buscar e identificar nessas cr�ticas feitas ao Supremo o que, evidentemente, pode ser corrigido. O ministro Luiz Fux, pelo esp�rito republicano que tem, haver� de concordar em algum momento, que n�o seja hoje, mas, oportunamente, que possamos todos sentar � mesa e dirimirmos as controv�rsias", observou Pacheco.
"N�o podemos interromper o di�logo, embora tudo que estamos vivendo, de agress�es pessoais a ministros do Supremo, s�o questionamentos � lisura do processo eleitoral sem elemento para poder sustentar isso. S�o alega��es graves, mas n�o podemos nos apegar na gravidade dessas falas e atitudes para interromper o di�logo e a busca de solu��es", completou.