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Estado de Minas ELEI��ES

Bolsonaro ter� 'debandada' de ministros em 2022

Previs�o � de que 11 dos 23 ministros devem deixar o governo em abril, conforme determina a Lei Eleitoral, para disputar outros cargos


09/08/2021 08:06 - atualizado 09/08/2021 09:40

Bolsonaro quer Tarcísio Gomes enfrentando Doria na disputa pelo governo de SP(foto: Divulgação/Gov.br)
Bolsonaro quer Tarc�sio Gomes enfrentando Doria na disputa pelo governo de SP (foto: Divulga��o/Gov.br)


As elei��es de 2022 v�o mudar a fisionomia do primeiro escal�o do governo de Jair Bolsonaro. Levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo indica que, at� agora, 11 dos 23 ministros pretendem deixar a equipe em abril para disputar as elei��es do ano que vem. O prazo � estipulado pela Lei Eleitoral, que obriga ocupantes de cargos p�blicos a entregar os postos seis meses antes das elei��es, se quiserem ser candidatos.

Bolsonaro conta com v�rios deles para ajudar a montar palanques que deem sustenta��o � sua campanha pelo segundo mandato, principalmente em S�o Paulo, maior col�gio eleitoral, e em Estados do Nordeste, reduto do PT do ex-presidente da Rep�blica Luiz In�cio Lula da Silva, seu maior advers�rio pol�tico.

"Acredito que um ter�o dos meus ministros se lance candidato" , disse Bolsonaro � Rede Nordeste de R�dio, no �ltimo dia 27, sem mostrar preocupa��o com a debandada. "Eu j� falei com eles. Sabem muito bem que t�m chance de vit�ria, se eu estiver bem."

Entre os nomes citados pelo pr�prio presidente para disputar as elei��es est�o ministros hoje sem partido, como o da Sa�de, Marcelo Queiroga, que pode se candidatar ao Senado pela Para�ba, e o da Infraestrutura, Tarc�sio Gomes de Freitas.

Bolsonaro quer lan�ar Tarc�sio � sucess�o do governador Jo�o Doria (PSDB), seu arqui-inimigo, em S�o Paulo, mas ele ainda resiste. "Est� fazendo um brilhante trabalho. Se assumir um cargo no Executivo, dar� um show", afirmou o presidente.

A ideia � que Queiroga, Tarc�sio e o ministro do Turismo, Gilson Machado Neto - hoje no PSC e com planos de se candidatar ao Senado, por Pernambuco -, migrem para o mesmo partido que Bolsonaro vai escolher para disputar a reelei��o.

At� agora, a tend�ncia � que o presidente se filie ao Progressistas, partido do novo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, e principal legenda do Centr�o, mas o acordo ainda n�o foi fechado. "Eu sou do Centr�o", disse Bolsonaro no �ltimo dia 22, minimizando as cr�ticas � entrada do grupo no governo, ao lembrar que foi filiado por muitos anos ao PP (hoje Progressistas).

Rec�m-nomeado chefe da Casa Civil, Nogueira quer disputar o governo do Piau�. Aliados avaliam, por�m, que ele pode desistir, caso considere que permanecer no governo � "uma miss�o maior". H� at� quem fa�a planos para Nogueira ser vice na chapa de Bolsonaro � reelei��o.

'Senado ou nada'

O ministro das Comunica��es, F�bio Faria, descarta disputar novo mandato de deputado ou tentar o governo do governo do Rio Grande do Norte. "� Senado ou nada", disse ele ao jornal O Estado de S. Paulo.

Faria � filiado ao PSD, mas est� de malas prontas para o Progressistas. Este tamb�m poder� ser o partido do ministro do Desenvolvimento Regional, Rog�rio Marinho, apontado por Bolsonaro como "um bom nome" para concorrer ao governo do Rio Grande do Norte. Marinho era do PSDB, mas se desfiliou.

No Distrito Federal, outros dois ministros se movimentam para concorrer. O titular da Justi�a e Seguran�a P�blica, Anderson Torres, � filiado ao PSL, que quer lan��-lo � sucess�o do governador Ibaneis Rocha. A chefe da Secretaria de Governo, Fl�via Arruda (PL), atualmente deputada licenciada, pretende disputar uma vaga no Senado.

'Curinga'

Chamado por Bolsonaro de "curinga" na equipe por j� ter ocupado tr�s pastas, o novo ministro do Trabalho e Previd�ncia, Onyx Lorenzoni, se movimenta desde 2019 para disputar o governo ga�cho. Isso � percept�vel ao olhar agendas de Onyx nas pastas pelas quais passou - Casa Civil, Cidadania e Secretaria-Geral -, sempre lotada de compromissos com prefeitos do Rio Grande do Sul e espa�o privilegiado para entrevistas � imprensa local.

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, j� avisou ao comando do DEM que quer concorrer ao Senado por Mato Grosso do Sul. Tudo indica, no entanto, que ela mudar� de partido. Trata-se de outro nome que pode ir para o Progressistas.

Na Bahia, onde o presidente do DEM, ACM Neto, vai disputar o governo, o Planalto estimula a candidatura do ministro da Cidadania, Jo�o Roma, pelo Republicanos.

Afilhado pol�tico de Neto, Roma foi chefe de gabinete da Prefeitura de Salvador, de 2013 a 2018, e depois se elegeu deputado.

Os dois romperam porque Neto n�o queria que ele aceitasse o minist�rio. Roma ainda n�o decidiu, por�m, se enfrentar� seu ex-aliado ou se disputar� uma vaga para retornar � C�mara dos Deputados.
As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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