O presidente da Rep�blica, Jair Bolsonaro, admitiu, na manh� desta segunda-feira, 9, que a PEC do voto impresso pode ser derrotada no plen�rio da C�mara. De acordo com o chefe do Executivo, "se n�o tiver uma negocia��o antes, um acordo, vai ser derrotada", afirmou em entrevista � R�dio Brado (BA). A proposta do voto impresso deve ser discutida na C�mara ainda nesta semana - mesmo ap�s ter sido derrotada na Comiss�o Especial - por decis�o do presidente e da Casa, Arthur Lira (PP-AL).
A justificativa de Bolsonaro sobre a prov�vel derrota do projeto � a de que o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Lu�s Roberto Barroso, "apavorou" parlamentares para que a pauta n�o fosse aprovada.
Em cr�ticas ao magistrado, Bolsonaro diz que "a intimida��o do Barroso est� fazendo diferen�a no Parlamento", e classificou o ministro como "armamentista e trotskista, tudo o que n�o interessa para o Estado Democr�tico". O presidente tamb�m voltou a associar o ministro � defesa da pedofilia.
O chefe do Executivo seguiu com as acusa��es de fraude nas urnas eletr�nicas e repetiu acusa��es feitas na transmiss�o ao vivo que fez no dia 29 de julho. Destacando que n�o tem nada comprovado e que suas falas se tratam de suposi��es, mas que t�m certeza de que s�o verdadeiras, o chefe do Executivo voltou a acusar o TSE de ter apagado as provas do ataque hacker �s urnas.
Segundo Bolsonaro, os hackers teriam desviado 12 milh�es de votos a seu favor e voltou a dizer que ele s� venceu devido a quantidade expressiva de votos que teve. O presidente voltou a defender que teria vencido no primeiro turno em 2018.
De acordo ele, sua "suposi��o" � de que ap�s ele sair vitorioso do pleito, os hackers n�o foram pagos pelo servi�o e, ent�o, eles denunciaram a fraude. "N�o precisa nem fazer per�cia, est� comprovado. O TSE comprovou, apagou os rastros, as digitais da cena do crime. Isso � mais do que suficiente para n�s sim aprovarmos o voto impresso", declarou o chefe do Executivo.
Em defesa da ado��o do voto impresso, Bolsonaro diz que sua defesa � pelo voto "democr�tico, transparente e seguro". "Elei��es sem d�vidas, sem surpresas", destacou, emendando que essa � uma pauta que a oposi��o, citando PT, PCdoB e PSOL, n�o quer.
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