
“Os elementos comprobat�rios da exist�ncia de informa��es sigilosas ou reservadas pertinentes aos sistemas inform�ticos do TSE nos autos do mencionado inqu�rito policial foram devidamente destacados nesta not�cia-crime, a evidenciar claramente que os dados jamais poderiam ser divulgados sem a devida autoriza��o judicial", diz Moraes na decis�o.
No documento, os ministros do TSE argumentam que Bolsonaro teve conduta criminosa ao divulgar nas redes sociais a �ntegra de um inqu�rito da Pol�cia Federal que apura suposto ataque ao sistema interno do TSE em 2018.
Essa invas�o n�o representou qualquer risco �s elei��es.
Nos �ltimos meses, o presidente vem falando a apoiadores que ganhou as elei��es em primeiro turno. Segundo ele, o pleito de 2018 foi fraudado para que Fernando Haddad (PT) tivesse a oportunidade de enfrent�-lo em segundo turno.
Em 2018, Bolsonaro foi eleito o 38º presidente do Brasil com 57.797.847 votos (55,13% dos votos v�lidos).
Ministro da Justi�a tamb�m � investigado
Mais cedo, Moraes pediu que o TSE investigue a participa��o do ministro da Justi�a, o delegado da Pol�cia Federal Anderson Torres, na transmiss�o ao vivo feita pelo presidente Jair Bolsonaro.
O ministro participou dos minutos finais da live e leu trechos de um relat�rio da Pol�cia Federal sobre os testes p�blicos nas urnas eletr�nicas feitos pelo TSE.
"Exatamente tudo o que foi falado, tudo o que foi questionado, todas as d�vidas levantadas pelos eleitores. A Pol�cia Federal tamb�m analisou, da mesma forma, encaminhou e o Tribunal Superior Eleitoral tem isso l� como sugest�o da Pol�cia Federal para o aprimoramento do sistema eleitoral brasileiro", concluiu, ap�s a leitura do relat�rio.