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Estado de Minas TSE

'Censura': Carlos Bolsonaro ap�s TSE suspender verba para site de fake news

Inqu�rito instalado no TSE determinou bloqueio de repasses de verba de redes sociais para canais investigados por propaga��o de fake news sobre as elei��es


17/08/2021 10:00 - atualizado 17/08/2021 10:14

Vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) criticou a decisão do TSE(foto: Sérgio Lima/AFP)
Vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) criticou a decis�o do TSE (foto: S�rgio Lima/AFP)
O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) alfinetou, nesta ter�a-feira (17/8), a decis�o do ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Lu�s Felipe Salom�o, que determinou o bloqueio de repasses de dinheiro de redes sociais para canais envolvidos na divulga��o de not�cias falsas. Em seu perfil no Twitter, o filho '03' do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), definiu a determina��o do magistrado como 'censura'.

substantivo feminino
1.1. 
a��o ou efeito de censurar.
2.2. 
an�lise, feita por censor de trabalhos informativos etc., com base em crit�rios pol�ticos, para julgar a conveni�ncia de sua libera��o � exibi��o p�blica, publica��o ou divulga��o", escreveu o parlamentar.

 

O perfil de Carlos foi um dos listados no inqu�rito como propaga��o de desinforma��o. O do seu pai, Jair Bolsonaro, e de seus irm�os Fl�vio (Patriota-RJ) e Eduardo (PSL-SP), assim como os de outros quatro deputados federais e influenciadores bolsonaristas, tamb�m ser�o investigados.

Conforme decis�o do TSE, publicada nesta segunda-feira (16/8), as redes sociais YouTube, Twitch.TV, Twitter, Instagram e Facebook devem suspender imediatamente as monetiza��es dos conte�dos publicados pelas pessoas e p�ginas indiciadas na investiga��o.

Os recursos financeiros que vierem a ser obtidos pelos investigados ser�o transferidos para uma conta vinculada ao tribunal. O corregedor-geral ainda n�o decidiu se a medida se estende aos perfis de pol�ticos.

As redes sociais devem apresentar em at� 20 dias � Corregedoria-Geral Eleitoral os ganhos de cada perfil, canal e p�gina indiciada no inqu�rito administrativo do TSE.

O despacho ainda obriga as plataformas a deixarem de usar algor�tmos que sugiram perfis com claro teor desinformativo e pol�tico-ideol�gico. Salom�o afirmou que o objetivo � evitar que os perfis investigados continuem a se beneficiar financeiramente e politicamente com a veicula��o de conte�dos mentirosos.

O ministro determinou ainda a imediata suspens�o de pagamentos �s transmiss�es ao vivo, como as realizadas semanalmente por Bolsonaro. Os conte�dos publicados no canal do presidente no Youtube n�o s�o monetizados - a exemplo da tradicional live realizada �s quintas-feiras, que o levou a ser investigado pelo TSE por divulgar not�cias falsas que atentariam contra os ministros da Corte -, mas os usu�rios que retransmitem as suas publica��es ainda podem se beneficiar financeiramente da dissemina��o de publica��es mentirosas.


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