Primeiro, em 29 de julho, o cantor anunciou, para setembro, um acampamento em Bras�lia para "defender" Bolsonaro e "salvar o Brasil". Ele havia dito que o movimento foi criado junto com algumas classes, como caminhoneiros e agricultores, para que o "governo e ex�rcito tomem posi��o".
Em seguida, em 14 de agosto, um v�deo de S�rgio Reis convocando caminhoneiros e a popula��o a sa�rem �s ruas em defesa do governo e pedindo o impeachment dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) viralizou nas redes sociais. “N�s vamos parar 72 horas. Se n�o fizer nada, nas pr�ximas 72 horas ningu�m anda no pa�s. Vai parar tudo. N�o � s� Bras�lia, � o pa�s”, disse. “Nada nunca foi igual ao que vai acontecer. Se eles [os ministros do STF] n�o atenderem ao nosso pedido, a cobra vai fumar”, complementou.
Nas redes sociais, o cantor foi “cancelado” e isso trouxe preju�zos em sua carreira. “Querem me massacrar. J� estou tendo preju�zo. Cancelaram quatro shows e dois comerciais que ia fazer agora. Tiraram do ar um que fa�o para um supermercado de Curitiba. V�o tirar por um m�s do ar e esperar para ver o que acontece”, afirmou em entrevista ao Congresso em Foco.
Durante a conversa, ele admitiu que errou e ainda afirmou que defende a democracia e que “n�o h� necessidade” de uma interven��o militar. “N�o sou puxa-saco do Bolsonaro”, disse.
“Eu errei mesmo, errei muito. N�o devia ter falado, porque as pessoas pensam… Falei com um amigo. Ele postou num grupinho. Um amigo da on�a. � da vida. Est�o me amea�ando, pensando que estou com medo. Mas n�o me escondi. Estou aqui em casa, n�o agredi ningu�m. Arco com minha responsabilidade”, afirmou.
“Eu errei mesmo, errei muito. N�o devia ter falado, porque as pessoas pensam… Falei com um amigo. Ele postou num grupinho. Um amigo da on�a. � da vida. Est�o me amea�ando, pensando que estou com medo. Mas n�o me escondi. Estou aqui em casa, n�o agredi ningu�m. Arco com minha responsabilidade”, afirmou.
Al�m de perder shows e patroc�nios, ele tamb�m virou alvo de um inqu�rito da Pol�cia Civil do Distrito Federal. O cantor sertanejo de 81 anos pode ser associado a at� tr�s crimes: amea�a, dano e atentado contra a seguran�a de meio de transporte.
No entanto, ele disse que ainda n�o foi notificado. “Se abriram, vamos fazer a defesa, o que � certo. N�o tenho medo de cadeia. Quando mo�o, eu era briguento, participava de briga tonta. Fui preso por briga, tinha de responder pelo que fiz. N�o fiz nada agora”, disse.
Al�m disso, ele admite que vai �s ruas para engrossar o coro dos bolsonaristas no feriado do Dia da Independ�ncia. Para o dia, est�o convocadas manifesta��es contra o STF e o Congresso e a favor de Bolsonaro.
“Tenho de ir para a rua porque me comprometi com eles. Preciso mostrar para o povo que querem me amedrontar. Se tiver de morrer, eu morro, morro pelo meu pa�s. N�o vou fugir”, afirmou.
“Tenho de ir para a rua porque me comprometi com eles. Preciso mostrar para o povo que querem me amedrontar. Se tiver de morrer, eu morro, morro pelo meu pa�s. N�o vou fugir”, afirmou.