
Neste momento, ind�genas de mais de 170 etnias cercam o Congresso Nacional para protestar contra o PL que legaliza o marco temporal.
Mais cedo, a Advocacia-Geral da Uni�o (AGU) acionou o Supremo argumentando que os atos, coordenados pela Articula��o dos Povos Ind�genas do Brasil, poderiam oferecer risco de cont�gio da COVID-19.
Criado em 2007, o PL foi protocolado pelo ent�o deputado federal Homero Pereira (PP-MT). A proposta era alterar o Estatuto do �ndio, promulgado em 19 de dezembro de 1973. Na �poca, a Comiss�o de Agricultura, Pecu�ria, Abastecimento e Desenvolvimento Rural deu parecer positivos. Os deputados justificaram que qualquer terra poderia acabar nas m�os dos povos ind�genas.
Depois de 17 anos, o projeto acabou recebendo 13 novos pontos e foi arquivado e desarquivado tr�s vezes. Em 23 de junho de 2021, a Comiss�o de Constitui��o, Cidadania e Justi�a (CCJ), presidida pela deputada bolsonarista Bia Kicis (PSL-DF), aprovou, por 40 votos a 21, o PL 490. A sess�o tumultuada j� demonstrava o clima de insatisfa��o com o texto. Agora, o PL ser� votado em Plen�rio.