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Estado de Minas DEPOIMENTO DE SANTANA

CPI da COVID: mensagens detalham esquema de corrup��o na compra de vacinas

Troca de mensagens entre investigados mostra que eles tiveram acesso � not�cia de opera��o envolvendo a Precisa Medicamentos, em julho de 2020


26/08/2021 16:51 - atualizado 26/08/2021 19:45

Randolfe Rodrigues (REDE-AP) durante sessão da CPI da COVID(foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)
Randolfe Rodrigues (REDE-AP) durante sess�o da CPI da COVID (foto: Edilson Rodrigues/Ag�ncia Senado)
Durante depoimento do empres�rio Jos� Ricardo Santana nesta quinta-feira (26/8) � Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) da COVID, o senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP) detalhou uma troca de mensagens que apontam para esquemas de corrup��o dentro do Minist�rio da Sa�de, envolvendo a Precisa Medicamentos. 

 

 


A empresa � investigada pela negocia��o para a compra de vacinas indianas da Covaxin. 

O senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP) perguntou ao empres�rio Jos� Ricardo Santana sobre uma troca de mensagens entre ele e o lobista Marconi Ribeiro a respeito de uma opera��o da Pol�cia Federal que envolvia a Precisa Medicamentos. 

O empres�rio preferiu ficar em sil�ncio e o senador, ent�o, relatou uma troca de mensagens, horas antes da opera��o acontecer, entre Francisco Maximiano, s�cio da Precisa, e Marconi. 

"Quem informa o senhor Francisco Maximiano da opera��o �s 5h11? De onde vazou a informa��o da opera��o? Antes da opera��o ser iniciada, o senhor Marconi e o senhor Francisco Maximiano conversam sobre a opera��o", afirmou Randolfe. 

Diante das alega��es, o presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), diz que os fatos s�o grav�ssimos e que deveriam ter sido apurados na �poca. 
 
A opera��o a que eles se referem � a Falso Negativo, que aconteceu em julho do ano passado no Distrito Federal e tinha como alvo a Precisa Medicamentos. 

"Os �rg�os de controle e de investiga��o tinham conhecimento que o senhor Roberto Dias estava mancomunado com um time, com uma equipe e n�o foi tomada nenhuma provid�ncia", disse o presidente da CPI.

"Algu�m foi omisso, algu�m prevaricou ou n�o quis tomar decis�es para afastar essas pessoas no tempo h�bil. Pelo contr�rio, depois disso quem n�o afastou tamb�m � respons�vel pela Davati. Porque se tivesse afastado em julho, quando descobriram tudo isso, essas pessoas n�o estariam negociando vacina e com a vida dos brasileiros. Isso � grave, muito grave", continuou.

Aziz tamb�m afirmou que o Procurador Geral da Rep�blica deve ser questionado do por qu� essas pessoas n�o foram afastadas do Minist�rio da Sa�de.  
 
*Estagi�ria sob supervis�o do subeditor Thiago Ricci


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