
"A pretens�o investigativa apoia-se em elementos iniciais coletados em sede policial, cujo teor indici�rio embasa a hip�tese criminal a ser investigada, porquanto indicativa de poss�vel conduta que, ao menos em tese, pode configurar a pr�tica de crime contra a honra da v�tima", escreveu a ministra.
Ela deu prazo de 90 dias para a Pol�cia Federal concluir a investiga��o. Entre as medidas a serem cumpridas nesta etapa est�o o interrogat�rio da deputada e do senador, al�m de uma per�cia no v�deo publicado por ele.
Em seu perfil no Instagram, ao responder o coment�rio de um seguidor sobre as les�es sofridas por Joice, o senador teria dito: "Aquilo ali; das duas uma: ou duas de quinhentos (Styvenson leva as m�os � cabe�a, fazendo chifres) ou uma carreira muito grande (inspira, como se cheirasse coca�na). A� ficou doida e pronto… saiu batendo."
O pedido de inqu�rito foi feito pela Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR). Em manifesta��o enviada ao tribunal, o vice-procurador Humberto Jacques de Medeiros disse que � preciso elucidar o contexto das declara��es.
"A natureza dessas declara��es implica, em tese, a pr�tica de crime contra a honra, sendo necess�ria a elucida��o do contexto de tais express�es para compreens�o da sua liga��o com o exerc�cio do mandato e seu alcance pela imunidade material parlamentar", escreveu.
Joice Hasselmann afirmou ter sofrido um lapso de mem�ria na noite do dia 17 de julho e acordado no dia seguinte sobre uma po�a de sangue. A deputada sofreu cinco fraturas na face e uma na coluna. Ela disse desconfiar que algu�m poderia ter se escondido, ainda durante o dia, no seu apartamento funcional em Bras�lia para agredi-la durante a madrugada. A Pol�cia Civil do Distrito Federal, por�m, concluiu que a parlamentar sofreu uma ‘queda da pr�pria altura’.