
"Sou o terror dos afromimizentos, da negrada vitimista, dos pretos com coleira. N�o tenho medo deles", declarou Camargo nesta sexta-feira (3/9), em um evento em Bras�lia voltado para o p�blico conservador organizado pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).
Durante o seu discurso, Camargo comentou que a Funda��o Palmares "tem no seu DNA o gene da vitimiza��o, do rancor e do ressentimento".
"Passou 31 anos sob o comando de gest�es da esquerda, que cometeram l� todo tipo de il�cito e desmandos, e agora com a minha chegada, h� 1 ano e 8 meses, est�o em estado de choque, est�o realmente desnorteados. Eles nunca viram um negro que dissesse na cara deles que eles s�o o que s�o: imbecis raciais."
Ele tamb�m disse que, antes de assumir a presid�ncia do �rg�o, "a Palmares era uma senzala marxista ou, se preferirem, uma senzala vitimista".
"Havia ali um profundo culto da vitimiza��o, do ressentimento. Ficamos chocados com o volume gigantesco de livros de Mao Tse-tung, Josef Stalin, Che Guevara, Carlos Marighella. Ali era um centro de doutrina��o do negro, era uma entidade, uma institui��o federal obscura", reclamou.
Camargo ponderou que a Funda��o Palmares "tem um significado simb�lico muito grande para a milit�ncia negra e para a esquerda". "O que estou fazendo l� tem um significado simb�lico poderoso. A gente est� demolindo uma agenda que � perniciosa, que divide e que deve ser jogada na lata do lixo, pois � imprest�vel para a na��o brasileira."
Movimento negro
Camargo comentou que rompeu os la�os com o movimento negro pois n�o pode dialogar "com quem defende a legaliza��o e libera��o das drogas, o desencarceramento em massa, o aborto e, tamb�m, a vitimiza��o do negro e de bandidos". "S�o essas as bandeiras do movimento negro. Nesse sentido, ele � delet�rio para o negro. Ou se reformula profundamente ou � melhor que acabe", opinou.
Ele refor�ou que o movimento negro "� t�o delet�rio e maligno para o negro quanto o branco racista". "O movimento negro j� teve uma hist�ria gloriosa, digna e nobre. Mas em algum momento na d�cada de 1960 ou 1970 o marxismo cultural infiltrou-se no movimento negro, apropriou-se, modificou suas pautas e hoje utiliza como bra�o da esquerda", ponderou.
"Lamentavelmente, n�o vejo possibilidade de recupera��o dessa milit�ncia negra idiotizada, os negros de coleira. � preciso que o negro se liberte, que d� as costas a esse movimento e busque no estudo, na disciplina, no m�rito, no trabalho, na fam�lia, na p�tria e na religi�o as for�as para vencer as dificuldades, que n�o s�o exclusivas do negro, mas de todos os brasileiros, independente da cor da pele", acrescentou.
Camargo comentou que o objetivo dele � frente da Funda��o Palmares � "fortalecer a luta pela liberta��o da mente do negro, que a esquerda acha que est� sob sua tutela".
"Negros n�o s�o pets da esquerda, n�o est�o na sua coleira. � algo que ocorre, algo muito restrito. � um mundinho, � praticamente um gueto esses negros vitimistas, ressentidos e rancorosos, negros que partem para a propaga��o do revanchismo racial da repara��o hist�rica, que n�o faz sentido algum."
Racismo contra brancos
Camargo ainda pontuou que "o Brasil n�o � um pa�s racista, mas que tem imbecis que s�o racistas". "O racismo no nosso pa�s, de jeito nenhum e em hip�tese alguma, � estrutural ou institucional, como sustenta a esquerda. O racismo � circunstancial e epis�dico. � um racismo que se expressa atrav�s de alguns imbecis que por algum motivo t�m essa mentalidade lament�vel."
Ele tamb�m criticou que o conceito de racismo n�o seja aplicado contra pessoas brancas. Segundo Camargo, "o negro tem certa imunidade para insultar o branco, mas o mesmo n�o � rec�proco do branco para o negro".
"A gente est� vendo nascer um novo tipo de racismo, um racismo da v�tima. Um racista que n�o pode ser criminalizado porque �, em tese, um oprimido, porque seu antepassado foi escravizado. N�o defendo qualquer tipo de insulto ou ofensa, mas � preciso que a Justi�a comece a criminalizar, a julgar, a condenar e a punir os negros que s�o racistas. Esses negros n�o s�o nossos, n�o s�o cidad�os brasileiros. S�o todos militantes da esquerda."
Camargo se colocou contra a tese de que brancos s�o privilegiados. "Somos todos brasileiros, somos todos iguais. A vida � dif�cil no Brasil para a imensa maioria devido a quest�es socioecon�micas, isso � fato, � ineg�vel. H� muitos obst�culos para que o cidad�o brasileiro de m�dia ou baixa renda prospere e ven�a, mas a cor da pele, a pele negra n�o �, no Brasil, um obst�culo para que ningu�m prospere. Pele negra n�o � fator de atraso para o negro."