
Apesar disso, o parlamentar reconhece a exist�ncia de um grupo, que, em suas palavras, n�o deve ser ignorado e tachado de extremista. Trata-se dos que desejam que Bolsonaro extrapole os limites constitucionais para “reagir” a a��es do Supremo Tribunal Federal (STF).
A reportagem, ent�o, perguntou ao parlamentar sobre em qual grupo ele se encaixa – o da maioria, que pleiteia o retorno das rela��es entre Executivo, Judici�rio e Legislativo ao campo das “quatro linhas, ou o minorit�rio, que defende uma “rea��o” presidencial. Amaral, no entanto, optou por n�o responder.
“Prefiro n�o responder, para n�o correr o risco de ser preso como Daniel Silveira. Ao mesmo tempo, n�o quero ser um mentiroso e falar o que n�o penso. Quem me acompanha, me conhece e sabe da minha indigna��o, conhece meu posicionamento neste momento e qual, para mim, seria a �nica sa�da”, diz, em men��o ao colega do PSL carioca, preso por manifesta��es que atentaram contra a democracia.
Cabo reformado da Pol�cia Militar mineira, Amaral � investigado no inqu�rito sobre fake news conduzido pela Suprema Corte. Foi citado, tamb�m, na apura��o, j� arquivada, sobre atos antidemocr�ticos.
“Para voc� ver o resultado desses dois inqu�ritos: a gente n�o pode sequer falar o que pensa mesmo sendo parlamentar e tendo direito constitucional de exercer livremente quaisquer palavras, opini�es e votos, sendo inviol�veis disso”.
Silveira, citado pelo parlamentar de MG, est� preso desde fevereiro, por ter publicado v�deo defendendo reprise do Ato Institucional 5, mais duro decreto da ditadura militar. Ele tamb�m reivindicou a destitui��o de ministros do STF. O parlamentar � r�u em processo conduzido pela corte.