O procurador-geral de Justi�a, Mario Sarrubbo, enviou ontem � noite ao secret�rio da Seguran�a P�blica, general Jo�o Camilo Pires de Campos, uma recomenda��o para que determine aos comandante da PM e do Corpo de Bombeiros que adotem "todas as medidas que lhes s�o ofertadas pela legisla��o" para "prevenir, buscar, e se for o caso, fazer cessar, inclusive por meio da for�a", qualquer forma de atos ou manifesta��es pol�tico-partid�rias promovidas ou integradas por PMs da ativa de servi�o ou n�o.
O chefe do MP estadual sugere que se utilize "dos meios dispostos pelo Estado para a consecu��o do servi�o ostensivos".
Sarrubbo telefonou para o general Campos e para o subsecret�rio da seguran�a �lvaro Camilo. "Eles foram receptivos � recomenda��o. Trata-se de algo muito importante para a democracia: policiais militares n�o podem participar. O C�digo Penal Militar n�o permite, nem o Regulamento Disciplinar. Ainda mais quando a convoca��o � para atentar contra um poderes da Rep�blica: o Judici�rio", disse ao
Estad�o
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O procurador-geral recomendou ainda a "instaura��o de procedimentos administrativos, t�o logo identifique envolvidos em atos da esp�cie, e preste informa��es de provid�ncias adotadas" ao Minist�rio P�blico no prazo de sete dias.
Sarrubbo disse que a a��o de grupos armados que se re�nam para promover a ruptura da ordem constitucional vigente s�o "crimes inafian��veis e imprescrit�veis". A PM informou que "est� proibida a participa��o de policiais da ativa em manifesta��es de cunho pol�tico partid�rio".
As informa��es s�o do jornal
O Estado de S. Paulo.
POL�TICA