
Entre os posts no Twitter que mencionaram o presidente nas �ltimas 24h, das 15 hashtags mais utilizadas, as contr�rias tiveram destaque e somaram 53,78%, contra 18,94% das favor�veis. A principal utilizada pela oposi��o foi a #ForaBolsonaro, respons�vel por 18,22% do volume. J� a principal hashtag da situa��o, #7deSetPelaLiberdade somou 4,54% do uso.
Durante os atos, Bolsonaro voltou a atacar membros do Supremo Tribunal Federal (STF): disse que n�o cumpriria decis�es do ministro Alexandre de Moraes e cobrou do presidente da Corte, Luiz Fux, responsabilidade sobre outros membros. Em resposta, a possibilidade de impeachment voltou a ser discutida nas redes, acompanhada de press�o para que o presidente da C�mara, Arthur Lira (PP-AL), abra a an�lise de um dos processos de afastamento.
Apesar de a base de apoio ao presidente garantir a possibilidade de levar a milit�ncia �s ruas, n�o h� troca com outros setores e as informa��es s�o elaboradas e compartilhadas por influenciadores j� identificados com as causas do presidente.
Nos meios digitais, h� tamb�m a discuss�o sobre a possibilidade de ruptura democr�tica, com apoio das For�as Armadas ou das pol�cias militares, temida pela oposi��o e aceita pela milit�ncia bolsonarista.
Como resultado das manifesta��es, o questionamento dos sistemas institucionais - seja pelas cr�ticas ao Judici�rio, seja pela retomada da perspectiva de afastamento do presidente - enfraqueceu a confian�a na democracia, no sistema eleitoral ou no STF. Outro ponto que o relat�rio destaca � o enfraquecimento da agenda de reformas, em "segundo plano, diante de um movimento eleitoral antecipado em mais de um ano, com nuances que ainda deixam em d�vida se ir� transcorrer de forma pac�fica.