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Estado de Minas MANIFESTA��O

Bolsonaro: 'Oposi��o com presidenci�veis aglomerados nas ruas digna de d�'

Presidente ainda brincou com a COVID: 'Acho que peguei COVID de novo e nem fiquei sabendo', disse a seus seguidores


13/09/2021 12:32 - atualizado 13/09/2021 12:40

Governador de São Paulo, João Doria (PSDB), foi um dos cotados para disputar o Planalto em 2022 que estiveram nas manifestações
Governador de S�o Paulo, Jo�o Doria (PSDB), foi um dos cotados para disputar o Planalto em 2022 que estiveram nas manifesta��es (foto: NELSON ALMEIDA / AFP)
O presidente Jair Bolsonaro minimizou nesta segunda-feira (13/9), os atos contra o governo ocorridos no domingo (12/9). A apoiadores em frente ao Pal�cio da Alvorada, o chefe do Executivo afirmou que s� uma minoria "digna de d�" foi �s ruas e ainda ironizou a presen�a de presidenci�veis nos atos. "Viram em S�o Paulo, ontem cinco presidenci�veis aglomerados?", questionou Bolsonaro.

Entre os cotados para disputar o Planalto em 2022, estiveram presentes na Avenida Paulista o governador de S�o Paulo, Jo�o Doria (PSDB); o ex-ministro da Sa�de Luiz Henrique Mandetta (DEM); o ex-ministro da Fazenda Ciro Gomes (PDT); o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e a senadora Simone Tebet (MDB-MS).

Por�m, ao contr�rio do que o presidente costuma fazer, todos os presentes nos atos utilizavam m�scara, seguindo a recomenda��o de autoridades sanit�rias, exceto nos momentos de discursos. "Citaram quest�es pessoais. N�o v�o me tirar daqui com isso de jeito nenhum", declarou Bolsonaro.

Foram registradas neste domingo (12/9),  manifesta��es contr�rias ao governo em todo o Pa�s, mas com ades�o bastante menor  em compara��o com 7 de setembro, como destacou mais cedo o vice-presidente Hamilton Mour�o (PRTB). Os atos reuniram setores da direita que abandonaram o presidente, como o Movimento Brasil Livre (MBL), e algumas figuras da esquerda, mas parte desse campo resistiu a ir �s ruas com ex-bolsonaristas.

Em outro descumprimento �s recomenda��es de especialistas em sa�de, o presidente ainda refor�ou a apoiadores que n�o se vacinou contra a COVID-19. "Eu n�o tomei a vacina e estou com 991 de n�vel de imunoglobulina G, o IgG, um marcador de anticorpos. Eu acho que peguei COVID de novo e nem fiquei sabendo", acrescentou aos presentes.

Interfer�ncia

Questionado por uma apoiadora sobre a dificuldade do exame Revalida, prova do Conselho Federal de Medicina (CFM) para autorizar o exerc�cio da profiss�o no Pa�s por m�dicos formados no exterior, Bolsonaro respondeu que n�o tem interfer�ncia no �rg�o. "Zero, zero interfer�ncia. � igual �s ag�ncias aqui no governo. Pessoal pensa que eu mando, mas n�o mando em ag�ncias, n�o".

Constitui��o

Bolsonaro ainda leu aos apoiadores presentes o artigo 1º da Carta Magna. "Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constitui��o", frisou o chefe do Planalto, pedindo aos presentes intensifica��o de estudos sobre a realidade Pa�s. "Alguns idiotas n�o aprendem nunca, mas temos de dar conhecimento �s pessoas que n�o t�m ainda".

Discurso

De olho nas elei��es de 2022, o presidente tamb�m resgatou alguns aspectos do discurso conservador que o al�ou ao comando do Pa�s em 2018. Contr�rio ao politicamente correto, contou a apoiadores nesta segunda-feira "piadas" de cunho machista. "Todas as mulheres s�o torcedoras do Botafogo, n�o vou falar por qu�", afirmou, arrancado risos de simpatizantes. "O Brasil est� chato. Voc� n�o pode contar uma piada. Eu s� conto piada em c�rculo reduzindo e sabendo que ningu�m est� gravando".

Bolsonaro ainda insistiu em sua ret�rica de que a infla��o dos alimentos � culpa da pol�tica do "fique em casa" adotada por Estados e munic�pios durante a pandemia, desprezando, mais uma vez, o efeito cambial do fen�meno e o impacto de quest�es pol�ticas na alta do d�lar.

"As coisas ruins n�o acontecem de uma hora para outra, a n�o ser um raio. O Estado � bonzinho, vai dar comida para voc�, tome isso, tome aquilo. Quando voc� ver, a �gua ferveu demais. � assim que come�am os regimes de exce��o e terminam da forma mais tr�gica poss�vel, como da Venezuela", declarou o chefe do Executivo, voltando a for�ar compara��es com o pa�s vizinho. "Se o Brasil tiver aqui um caos, convuls�o social, n�o vai ser diferente de Venezuela".


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