
"A empresa OAS n�o obteve nenhuma vantagem, pois inclusive n�o foi beneficiada por empr�stimos do BCIE - Banco Centro Americano de Integra��o Econ�mica. N�o sabendo informar se houve efetividade da solicita��o do Presidente do BCIE, senhor Nick Rischbieth, junto ao senhor Ex. Presidente Lula e demais autoridades citadas", escreveu Pinheiro.
No seu acordo de dela��o premiada com a Lava-Jato, a hist�ria foi outra. O ex-presidente OAS disse que, durante uma viagem a Costa Rica, pediu a Lula que realizasse uma audi�ncia com Nick Rischbieth, presidente do Banco Centro-Americano de Integra��o Econ�mica (BCIE).
Segundo Pinheiro, a inten��o era aumentar a participa��o do Brasil na estrutura societ�ria da institui��o financeira, "bem como credenciar a OAS a realizar parceria com tal Banco". O empreiteiro disse que o encontro ocorreu na su�te onde Lula estava hospedado e que contou com a presen�a dele de outro executivo da OAS, o diretor Augusto Uzeda.
Arquivamento
A Justi�a Federal de S�o Paulo arquivou a investiga��o contra o ex-presidente Lula que apura tr�fico internacional de influ�ncia a favor da construtora OAS. A investiga��o teve como base a dela��o premiada do empres�rio L�o Pinheiro, no �mbito da Opera��o Lava-Jato, que afirmou que o petista teria realizado tr�fico de influ�ncia na Costa Rica para favorecer a OAS.
O empreiteiro voltou atr�s na carta manuscrita, anexada no processo em junho.
Na decis�o, a ju�za federal Maria Carolina Ayoub, da 9ª Vara Federal de S�o Paulo, determinou o arquivamento da investiga��o contra Lula e estendeu o benef�cio aos demais investigados no mesmo processo. Para a magistrada, a decis�o pelo arquivamento se d� porque "n�o se faz presente justa causa para a continuidade das investiga��es".
"Determino o arquivamento do feito, em rela��o aos demais investigados, por aus�ncia de justa causa, sem preju�zo do disposto no artigo 18 do C�digo de Processo Penal", determinou a ju�za.
Al�m de Lula, o ex-presidente da OAS L�o Pinheiro, o ex-executivo da OAS Augusto Uzeda, e o ex-presidente do Instituto Lula Paulo Okamoto tamb�m deixaram de ser investigados.