
A declara��o do ministro aconteceu depois dos questionamentos feitos por Simone Tebet. "A senhora falou diversas inverdades. Precisa rever os contratos", disse o ministro para Tebet. "O senhor pode falar que eu falei inverdades, mas me mandar reler os contratos n�o pode. Me respeite! Sou senadora da Rep�blica", respondeu Simone. Em seguida, Ros�rio acusou Simone. "A senhora est� totalmente descontrolada." A fala gerou uma como��o dos senadores e a sess�o foi encerrada.
Heinze se solidarizou com a senadora, mas justificou a atitude de Ros�rio. “Primeiro a minha solidariedade � senadora Simone, n�o concordo com a fala do Wagner da forma que ele atacou a senadora. Mas desde de manh� esse mo�o vinha sendo atacado, v�rias vezes o senador Renan o chamou de mentiroso e est� gravado”, afirmou.
Ele ainda acusou o senador Renan Calheiros (MDB-AL) de mentir na CPI. “O senhor tamb�m mentiu, senador Renan. Falou ontem que as manifesta��es de 7 de setembro n�o tinham mais de 30 mil pessoas”, disse.
Renan rebateu: “Isso � t�o rid�culo que n�o merece nem uma resposta”. Heinze continuou: “N�o � rid�culo n�o. S� em Bras�lia tinha mais de 400 mil pessoas e assim no Brasil inteiro. Vossa excel�ncia n�o fala o que n�o viu.”
O senador Fabiano Contarato (Rede-ES) interrompeu o colega. “Senador, por gentileza, respeite as mulheres. Por que ele s� desabafou com a senadora Simone? Por que ele n�o me chamou de descontrolado?”, questionou.
O governista respondeu e ainda citou o discurso do presidente Jair Bolsonaro na Assembleia-Geral da Organiza��o das Na��es Unidas (ONU). “Eu j� me desculpei, n�o estou falando nesse aspecto e estou contextualizando. A pr�pria fala do presidente ele falou o que o Brasil gostaria de ouvir e no dia 7 de setembro o Brasil foi �s ruas. Ele falou as verdades do Brasil e � um pa�s diferente. Estou h� 20 anos como deputado e 2 anos como senador. O que eu estou vendo neste governo n�o vi em governo anteriores. Cenas de corrup��o expl�citas que aconteceram em governos passados e que n�o existem nesse.”
“Tudo que est� acontecendo aqui s�o narrativas para achar provas de corrup��o. Esse mo�o ontem foi chamado de moleque, vagabundo e tudo mais. Ele errou naquele instante, mas desde manh� estava respondendo �s indaga��es feitas aqui”, acrescentou Heinze.
Ele tamb�m acusou os colegas do G7, grupo de senadores da oposi��o, de agirem por interesses. “Essa CPI est� assassinando reputa��es de cientistas. Essa empresa que est� aqui hoje por interesses outros. � uma quest�o importante que vossas excel�ncias desqualificam cientistas e pesquisas e n�o querem o debate”, ataca.
O presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), questionou: “Quais s�o os outros interesses que est� dizendo? O senhor acha que o diretor de uma empresa est� aqui porque queremos prejudicar por quais interesses?”. Heinze respondeu: “Interesses pol�ticos, lucro, arrog�ncia e medo. Essa � a quest�o de um tratamento que vossas excel�ncias n�o admitem. Palavra de um candidato a pr�mio Nobel da Paz, doutor Zelenko. Interesses pol�ticos, econ�micos, lucro da Big Farma que parece que voc�s est�o defendendo”, afirmou.
Omar Aziz defendeu o grupo das acusa��es. “Senador Heinze o senhor est� sendo irrespons�vel. Eu n�o sei nem o que � Big Farma. Com todo respeito que tenho pelo senhor, mas dizer que senadores est�o defendendo uma empresa � demais. N�o fa�a isso.”
Nesta quarta-feira (22/9) a CPI ouve o diretor-executivo da operadora de sa�de Prevent Senior, Pedro Benedito Batista J�nior. Segundo den�ncias apresentadas � integrantes da comiss�o, existe uma poss�vel press�o para que os m�dicos conveniados prescrevessem o tratamento precoce para COVID-19, sem efic�cia comprovada, e pacientes que teriam sido assediados para aceitar os medicamentos.