
Dulim protocolou reclama��o formal � presid�ncia da Casa ap�s ter indicado o vereador Juninho Los Hermanos (Avante) para ocupar uma cadeira entre os titulares da CPI e receber a listagem dos integrantes sem o nome de Juninho. Em seu lugar, estava o nome de Fl�via Borja (Avante), considerada oposi��o ao governo de Alexandre Kalil (PSD), prefeito belo-horizontino.
Al�m de Borja, at� ent�o s�o membros titulares da CPI do Nepotismo: Nikolas Ferreira (PRTB), Bruno Miranda (PDT), Wilsinho da Tabu (PP), Marcos Crispim (PSC), Helinho da Farm�cia (PSD) e Ciro Pereira (PTB).
Os suplentes s�o: Wanderley Porto (Patriota), Pedro Patrus (PT), Jos� Ferreira Projeto Ajuda� (PP), Jorge Santos (Republicanos), Bim da Ambul�ncia (PSD), Wesley Autoescola (Pros) e Juninho Los Hermanos.
"A publica��o referente � composi��o da Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito causou estranheza uma vez que n�o observou a indica��o realizada pelo l�der do partido Avante", inicia trecho do documento enviado por Dulim � Nely Aquino (Podemos), presidente da C�mara de BH. "Uma vez que a indica��o realizada n�o contemplou a vereadora Fl�via Borja, sendo assim, n�o poderia compor esta referida comiss�o", complementa.
A reportagem entrou em contato com o Legislativo e aguarda uma posi��o sobre o caso.
CPI do Nepotismo
A CPI do Nepotismo foi protocolada na �ltima quinta-feira (30/09), ap�s den�ncias de suposto nepotismo envolvendo o setor de comunica��o da Prefeitura de BH. A suspeita dos parlamentares � de que Vitor Colares, diretor-geral de imprensa, teria influenciado na progress�o salarial da esposa. Procurado pela reportagem, o assessor nega as acusa��es, e a comiss�o ainda n�o tem data para instala��o e in�cio dos trabalhos.
"Meu trabalho na prefeitura � fazer assessoria de imprensa. O relacionamento com a minha atual esposa come�ou em 2020, quando n�s dois j� trabalh�vamos na prefeitura em diretorias diferentes, e a mudan�a de cargo se trata de uma progress�o natural na carreira de um servidor p�blico. Considero a instala��o da CPI uma persegui��o pol�tica e uma decis�o machista por n�o levar em conta que uma mulher poderia ter um aumento de sal�rio por m�rito pr�prio, sem que a influ�ncia do marido fosse determinante", afirma Colares.
"Esta CPI poderia ser apenas uma consulta � Prefeitura de BH ou ao Minist�rio P�blico. A Procuradoria-Geral j� a considerou apta para assumir o cargo. A prefer�ncia pela CPI � para gerar palanque pol�tico e tentar desgastar o prefeito", completa.
Mais uma CPI
Esta ser� a terceira CPI concomitante na C�mara de BH. As outras dizem respeito � Empresa de Transportes e Tr�nsito de Belo Horizonte (BHTrans) e aos gastos da Prefeitura de Belo Horizonte durante a pandemia de COVID-19. A primeira deve ser encerrada at� a sexta-feira (15) da semana que vem, enquanto a dos gastos vai at� 16 de novembro deste ano.
