
Nikolas Ferreira (PRTB), Wilsinho da Tabu (PP), Marcos Crispim (PSC) e Fl�via Borja (Avante) eram os outros integrantes da CPI, que n�o chegou a ter presid�ncia e relatoria definidas. Bruno Miranda, que deixou a reuni�o desta sexta como protesto � extin��o, teme que o movimento seja uma manobra dos vereadores para redefinir a composi��o do colegiado.
A CPI do Nepotismo foi protocolada ap�s den�ncias de suposto nepotismo envolvendo o setor de comunica��o da prefeitura. A suspeita dos parlamentares � de que Vitor Colares, diretor-geral de imprensa, teria influenciado na progress�o salarial da esposa. Procurado pela reportagem, o assessor negou as acusa��es.
"Meu trabalho na prefeitura � fazer assessoria de imprensa. O relacionamento com a minha atual esposa come�ou em 2020, quando n�s dois j� trabalh�vamos na prefeitura em diretorias diferentes, e a mudan�a de cargo se trata de uma progress�o natural na carreira de um servidor p�blico. Considero a instala��o da CPI uma persegui��o pol�tica e uma decis�o machista por n�o levar em conta que uma mulher poderia ter um aumento de sal�rio por m�rito pr�prio, sem que a influ�ncia do marido fosse determinante", afirmou Colares � �poca.
"Esta CPI poderia ser apenas uma consulta � Prefeitura de BH ou ao Minist�rio P�blico. A Procuradoria-Geral j� a considerou apta para assumir o cargo. A prefer�ncia pela CPI � para gerar palanque pol�tico e tentar desgastar o prefeito", completa.