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Estado de Minas C�MARA DE BH

Vereadores de BH extinguem CPI do Nepotismo e buscam abrir nova comiss�o

Parlamentares argumentam que 'fatos novos' fazem com que outra CPI, mais abrangente, seja aberta


15/10/2021 14:25 - atualizado 15/10/2021 14:52

Câmara Municipal de Belo Horizonte
Uma nova comiss�o deve ser aberta na C�mara Municipal de Belo Horizonte (foto: Karoline Barreto/C�mara Municipal de Belo Horizonte)
Vereadores de Belo Horizonte acordaram nesta sexta-feira (15/10) pelo fim da Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) do Nepotismo na Prefeitura de BH, aberta pela C�mara Municipal em 30 de setembro. A CPI teve somente duas reuni�es: uma encerrada por falta de qu�rum e a desta sexta, que determinou a extin��o do colegiado.

O pedido partiu do vereador Ciro Pereira (PTB), com a justificativa de que "fatos novos" motivaram a extin��o desta CPI e abertura de uma outra, mais abrangente, que apure outras eventuais irregularidades na Prefeitura de Belo Horizonte - ainda a ser formulada. Dos sete parlamentares da comiss�o, somente Bruno Miranda (PDT) e Helinho da Farm�cia (PSD) foram contr�rios.
 
Nikolas Ferreira (PRTB), Wilsinho da Tabu (PP), Marcos Crispim (PSC) e Fl�via Borja (Avante) eram os outros integrantes da CPI, que n�o chegou a ter presid�ncia e relatoria definidas. Bruno Miranda, que deixou a reuni�o desta sexta como protesto � extin��o, teme que o movimento seja uma manobra dos vereadores para redefinir a composi��o do colegiado.

A CPI do Nepotismo foi protocolada ap�s den�ncias de suposto nepotismo envolvendo o setor de comunica��o da prefeitura. A suspeita dos parlamentares � de que Vitor Colares, diretor-geral de imprensa, teria influenciado na progress�o salarial da esposa. Procurado pela reportagem, o assessor negou as acusa��es.

"Meu trabalho na prefeitura � fazer assessoria de imprensa. O relacionamento com a minha atual esposa come�ou em 2020, quando n�s dois j� trabalh�vamos na prefeitura em diretorias diferentes, e a mudan�a de cargo se trata de uma progress�o natural na carreira de um servidor p�blico. Considero a instala��o da CPI uma persegui��o pol�tica e uma decis�o machista por n�o levar em conta que uma mulher poderia ter um aumento de sal�rio por m�rito pr�prio, sem que a influ�ncia do marido fosse determinante", afirmou Colares � �poca. 

"Esta CPI poderia ser apenas uma consulta � Prefeitura de BH ou ao Minist�rio P�blico. A Procuradoria-Geral j� a considerou apta para assumir o cargo. A prefer�ncia pela CPI � para gerar palanque pol�tico e tentar desgastar o prefeito", completa.


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