
Durante sua fala, o ministro prometeu que o pa�s voltar� a crescer no ano que vem. “O Brasil � um pa�s bem visto l� fora. As pessoas veem o que a gente est� fazendo aqui. O Brasil vai crescer bem mais no ano que vem”, afirmou.
Guedes tamb�m falou sobre o teto de gastos. “O teto � um s�mbolo do compromisso com as pr�ximas gera��es, n�o vamos deixar milh�es de pessoas passarem fome para tirar 10 em gest�o fiscal”, disse.
Para Guedes, furar o teto de gastos "n�o altera os fundamentos fiscais da economia brasileira".
Ainda de acordo com Guedes, ele pode tirar 8,7 em fiscal. “Ningu�m fez o que a gente fez. Nenhum governo saiu gastando menos do que entrou. O presidente me falou que precisava ajudar os caminhoneiros, que levaram comida durante a crise, e os mais fr�geis. D� para fazer? Disse, � claro”, afirmou o ministro.
O presidente Bolsonaro tamb�m falou durante a entrevista coletiva. “No corrente ano, a economia realmente, como falava o ministro Paulo Guedes, voltou em V”, disse.
Para o Bolsonaro, durante a pandemia, houve um legado da “pol�tica do ‘fique em casa e o restante a gente v� depois'”. “N�o � exclusivo do Brasil, o mundo todo vive esse problema”, disse.
Boatos de demiss�o
Mais cedo, o jornalista Vicente Nunes, do Blog do Vicente, do
Correio Braziliense
, revelou que o ministro da Economia, Paulo Guedes, teria pedido demiss�o do cargo ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
O pedido, segundo o jornalista, foi feito na quinta-feira (21/10) "durante uma pesada discuss�o entre o ministro e o presidente. Guedes falou muitos tons acima do normal e disse que n�o aceitaria as manobras feitas pelo governo, � sua revelia, para furar o teto de gastos a fim de bancar o Aux�lio Brasil de R$ 400".
Ainda segundo o texto, "o pedido de demiss�o de Guedes foi confirmado por quatro interlocutores ouvidos pelo Blog. Foi feito logo depois de o ministro ser comunicado por quatro auxiliares de que n�o ficariam no governo diante da farra fiscal para tentar reeleger Bolsonaro".