Ex-vereador da cidade de Naque, no Leste de Minas, Marcos Alves de Lima, de 58 anos, foi condenado pelo tribunal do j�ri de Ipatinga, a 17 anos e seis meses de pris�o por ter assassinado a tiros o prefeito de Naque, H�lio Pinto de Carvalho, de 55. O crime aconteceu em 13 de julho de 2019. O julgamento durou 10 horas e a senten�a foi proferida pelo juiz Jo�o Paulo J�nior na noite de ter�a-feira (26/10).
O j�ri foi composto por cinco homens e duas mulheres, que consideraram o ex-vereador culpado pelo crime, acatando as den�ncias feitas pelo Minist�rio P�blico, que sustentou durante o j�ri a tese de homic�dio duplamente qualificado, por motivo torpe e uso de recurso que dificultou a defesa da v�tima.
A defesa do ex-vereador anunciou que vai recorrer da senten�a e sustenta que o Marcos Alves de Lima, conhecido como Marquinho do Dep�sito, agiu em leg�tima defesa, e somente atirou no prefeito, depois de ser agredido com golpes de um chicote de a�oitar cavalos.
Nas investiga��es feitas pela Pol�cia Civil, os delegados conclu�ram que o crime teria sido premeditado. E que o atrito entre o ex-vereador e o prefeito come�ou por causa de uma desaven�a entre os dois, depois de discutirem sobre a localiza��o de uma cerca que dividia um terreno de Marquinho do Dep�sito.
Ao saber que o prefeito estava no terreno e pr�ximo � cerca, o vereador teria ido ao local e se encontrado com o prefeito para tirar satisfa��es, segundo apurou a Pol�cia Civil. Durante a discuss�o, o prefeito Helinho atacou o ex-vereador com o chicote, que revidou, atirando seis vezes contra ele.
Mesmo com o recurso impetrado por seus advogados de defesa, o r�u continuar� preso no Pres�dio de A�ucena.
� �poca do crime, ele foi preso e logo depois foi beneficiado com liberdade provis�ria. Fugiu para a casa de parentes, no Esp�rito Santo, mas foi novamente preso.
A fam�lia do prefeito se manifestou ao fim do j�ri, afirmando que a condena��o do r�u alivia um pouco a dor da perda de Helinho.
� �poca do crime, ele foi preso e logo depois foi beneficiado com liberdade provis�ria. Fugiu para a casa de parentes, no Esp�rito Santo, mas foi novamente preso.
A fam�lia do prefeito se manifestou ao fim do j�ri, afirmando que a condena��o do r�u alivia um pouco a dor da perda de Helinho.