
Ao Estado de Minas , Silveira listou as credenciais que julga como necess�rias para dar sustenta��o a uma eventual candidatura de Pacheco. A avalia��o � que o senador tem capacidade de se opor � polariza��o entre Jair Bolsonaro (sem partido) e Luiz In�cio Lula da Silva (PT).
"O que o Brasil precisa � de algu�m que represente a discuss�o efetiva de problemas reais. Pacheco, por sua profundidade intelectual, seu esp�rito p�blico e lideran�a demonstrada em t�o pouco tempo de vida p�blica, re�ne todas as qualifica��es".
O otimismo de Kassab com o "sinal verde" de Pacheco � t�o grande que, durante ato de filia��o, nesta quarta, em Bras�lia (DF), o dirigente nacional afirmou que o senador admite, nos bastidores, a possibilidade de ser candidato. Silveira cr� que o parlamentar far� sua op��o no "momento adequado", com o PSD respeitando a decis�o de seu mais novo componente.
Nas fileiras pessedistas, Pacheco vai se somar a Antonio Anastasia e Carlos Viana, os outros senadores eleitos pelos mineiros. "� um partido que fica muito fortalecido, at� porque a lideran�a de Pacheco, hoje, ultrapassa - e muito - as fronteiras de Minas. Ele vem emprestando o tempero de Minas Gerais ao Brasil, com seu perfil sereno, equilibrado, sempre buscando o consenso por meio do di�logo e defendendo a boa pol�tica", garante Silveira, que � secret�rio-geral do diret�rio nacional e suplente de Anastasia.
Governo mineiro tamb�m est� na mira
Em Minas Gerais, o dirigente do PSD explica que o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, tem tido o nome al�ado � disputa pelo governo de forma "natural".
"Kassab fala uma coisa muito assertiva: tudo que � natural na pol�tica, tem cheiro de que vai dar certo. A candidatura tem surgido de forma muito natural entre os mineiros. Essa discuss�o est� na rua sem ele colocar de forma expl�cita que vai ser candidato ou que fez essa escolha", opina.

Carlos Viana, por seu turno, tamb�m se diz � disposi��o para concorrer ao Pal�cio Tiradentes - como j� mostrou o EM , a troca de partido foi uma das hip�teses levantadas por ele para dar prosseguimento aos planos .
Segundo Alexandre Silveira, levar mais de um nome � mesa de debate sobre os rumos do partido para o pleito estadual n�o � problema. "Um partido que tem mais de um quadro com condi��o de se apresentar ao povo de um estado t�o importante tem que se orgulhar disso, mas tendo sempre em vista a dimens�o da responsabilidade que isso representa".
Mesmo ante as conversas internas que devem ocorrer posteriormente, a dire��o do PSD mineiro cr� na "converg�ncia" dos filiados para a disputa nas urnas. Al�m dos tr�s senadores, s�o tr�s deputados federais, sete parlamentares estaduais, 79 prefeitos, 66 vice-prefeitos e 696 vereadores.
Leia na �ntegra a entrevista de Alexandre Silveira ao EM:
Como fica o PSD mineiro com a chegada de Rodrigo Pacheco?
� importante destacar, como mineiro, a alegria de estar recebendo um dos mais talentosos pol�ticos do Brasil, da nova gera��o de homens p�blicos. Isso (a filia��o) veio fortalecer ainda mais, em Minas, o partido que j� � o maior do estado. S�o dez deputados (3 federais e 7 estaduais), dois senadores, o prefeito da capital e, agora, com a filia��o de Rodrigo Pacheco, passa a ser, inusitadamente, o �nico estado da federa��o onde os tr�s senadores est�o no mesmo partido pol�tico. � um partido que fica muito fortalecido, at� porque a lideran�a de Pacheco, hoje, ultrapassa - e muito - as fronteiras de Minas. Ele vem emprestando o tempero de Minas Gerais ao Brasil, com seu perfil sereno, equilibrado, sempre buscando o consenso por meio do di�logo e defendendo a boa pol�tica. Sou testemunha do tanto que Pacheco se esfor�a para sempre chamar todos � lucidez neste momento de tanta polariza��o ideol�gica no pa�s.
Ele chama todos para a pol�tica que interessa � na��o, que discute os problemas reais, (como) a infla��o fora de controle. Rodrigo tem sido voz altiva em Bras�lia, chamando todos para tentar o pa�s desse esgar�amento exclusivamente pol�tico e ideol�gico. O partido sai muito fortalecido, com a condi��o de apresentar, para Minas e para o Brasil, uma alternativa muito completa.
A eventual candidatura de Alexandre Kalil ao governo tem sido muito falada. A chegada de Pacheco pode mudar o cen�rio? Quais os planos da legenda para o estado?
Kalil tem sido falado como alternativa ao governo do estado de forma que entendo ser muito natural. Ele saiu das urnas, h� pouco mais de seis meses, na capital de Minas Gerais, com 63% dos votos. Uma aprova��o estrondosa de seu governo, demonstrando sua lideran�a e capacidade de buscar o melhor para a popula��o da capital. O prefeito de BH, diferentemente do governador, ainda n�o est� em campanha. (Kalil) tem a responsabilidade dele de cuidar de Belo Horizonte.
�s vezes me perguntam sobre os problemas que temos de outros quadros colocarem seu nome � disposi��o como alternativa aos mineiros, como o senador Carlos Viana, que � muito respeitado e preparado. Isso n�o � problema, mas motivo de muita alegria e responsabilidade. Um partido que tem mais de um quadro com condi��o de se apresentar ao povo de um estado t�o importante tem que se orgulhar disso, mas tendo sempre em vista a dimens�o da responsabilidade que isso representa.
N�o posso falar pelo prefeito Kalil, mas tenho muita confian�a que o partido - agora ainda mais, com a presen�a de Pacheco - vai ter todas as condi��es para uma converg�ncia entre seus quadros (para) se manter unido. Todos t�m esp�rito p�blico e dimens�o da responsabilidade que, agora, passam a ter de forma mais rigorosa com os mineiros e brasileiros. O prefeito Kalil � um grande quadro do partido. Se fizer a escolha de colocar sua pr�-candidatura, tenho a mais absoluta convic��o que o partido abra�ar� com muito carinho. Da mesma forma, (com) os outros quadros preparados. (Gilberto) Kassab fala uma coisa muito assertiva: tudo que � natural na pol�tica, tem cheiro de que vai dar certo. A candidatura tem surgido de forma muito natural entre os mineiros. Essa discuss�o est� na rua sem ele colocar de forma expl�cita que vai ser candidato ou que fez essa escolha. Os movimentos dele t�m sido muito respons�veis com os belo-horizontinos.
Gilberto Kassab n�o esconde que quer ver Pacheco como candidato a presidente, mas o senador prega cautela. O que o partido pretende fazer para convenc�-lo a entrar na disputa?
No Brasil, boa parte da sociedade tem criado a compreens�o de que essa polariza��o ideol�gica n�o faz bem ao povo. Nada contra, e acho que a democracia � constru�da assim. Mas o que o Brasil precisa � de algu�m que represente a discuss�o efetiva de problemas reais. O senador Rodrigo Pacheco, por sua profundidade intelectual, seu esp�rito p�blico e lideran�a demonstrada em t�o pouco tempo de vida p�blica, re�ne todas as qualifica��es para poder ser visto. Ele � mineiro, de um estado central da federa��o, que representa muito para o Brasil. Nos �ltimos trinta anos, quem ganha em Minas, ganha no Brasil; quem perde em MG, perde no Brasil. E, apesar de jovem, � um advogado de sucesso. Todas as credenciais levam a crer que, realmente, � um quadro que tem condi��es de se apresentar ao Brasil como candidato.
Isso � uma op��o que tenho a certeza que ele far� no momento adequado, at� porque por ser um homem p�blico muito comprometido, tem a dimens�o da responsabilidade que tem no momento, que � continuar fazendo o excepcional trabalho � frente do Congresso Nacional. Serenando os �nimos e chamando as pol�ticas p�blicas que interessam ao povo.
O senhor � um dos que faz compara��es entre Pacheco e JK. Como traduzir essas ditas semelhan�as � popula��o?
O grande desafio de qualquer pr�-candidatura a qualquer cargo nacional � vencer o n�vel de conhecimento. Quem conhece Rodrigo Pacheco faz a mesma compara��o (com JK) que eu fa�o. Ele tem as caracter�sticas de algu�m extremamente equilibrado e sereno, que busca sempre o di�logo, e altamente comprometido e preocupado com o que acontece no Brasil. Costumo dizer que, como presidente do Congresso, sendo conhecido por mais pessoas, ele vai, naturalmente, ser visto, em minha opini�o, como algu�m que pode entrar para a hist�ria contribuindo de forma vision�ria com o Brasil.
JK foi do PSD, � �poca o maior partido do Brasil, fez o Brasil olhar "para dentro" de si, caminhando para a interioriza��o, e sonhava, de forma muito vigorosa, em reduzir as desigualdades por meio do desenvolvimento. Sempre que h� uma crise no Brasil, e o pa�s precisa se reinventar, Minas � chamada. E Minas nunca se acovarda, sempre corresponde. Independentemente da escolha que Pacheco venha a fazer, que todos vamos respeitar, Minas emprestar� grande contribui��o ao Brasil.