
Admitidas, elas abriam uma conta no banco, entregavam o cart�o e a senha a uma pessoa da confian�a do senador e, em troca, ganhavam uma pequena gratifica��o. Sal�rios, benef�cios e verbas rescis�rias a que elas teriam direito n�o ficavam com elas. O valor estimado da fraude � de pelo menos R$ 2 milh�es, de acordo com a revista.
Atual presidente da Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ) do Senado, Alcolumbre divulgou nesta sexta0feira uma nota � imprensa negando ter operado o suposto esquema de "rachadinha" em seu gabinete.
"Nunca, em hip�tese alguma, em tempo algum, tratei, procurei, sugeri ou me envolvi nos fatos mencionados, que somente tomei conhecimento agora, por ocasi�o dessa reportagem", afirmou Alcolumbre m nota. "Tomarei as provid�ncias necess�rias para que as autoridades competentes investiguem os fatos."
Mendon�a
Desde agosto, Alcolumbre resiste a pautar a indica��o do ex-ministro Andr� Mendon�a para o Supremo Tribunal Federal (STF) na Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ) do Senado. A escolha do nome foi encaminhada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas depende de sabatina na comiss�o e de aprova��o no plen�rio.
Nos �ltimos meses, Alcolumbre foi criticado publicado pelo presidente Jair Bolsonaro em fun��o do impasse para convocar a sabatina de Mendon�a. O presidente da CCJ relacionou o cen�rio �s acusa��es. Neste m�s, ele teve um primo, o ex-deputado estadual Isaac Alcolumbre, preso em uma opera��o da Pol�cia Federal.
Ao se defender, o senador diz ser v�tima de uma "orquestra��o" pol�tica. "Continuarei exercendo meu mandato sem temor e sem me curvar a amea�as, intimida��es, chantagens ou tentativas esp�rias de associar meu nome a qualquer irregularidade", diz a nota. "� n�tido e evidente que se trata de uma orquestra��o por uma quest�o pol�tica e institucional da CCJ e do Senado Federal."